Casagrande exalta o Botafogo e elege péssimo exemplo de gestão no Brasil: “Não vai dar lucro”
Comentarista vê com bons olhos o modo que o Glorioso vem agindo para realizar contratações
John Textor, proprietário da SAF do Botafogo (Vitor Silva/Botafogo)
Casagrande acredita que o Botafogo está sendo assertivo no mercado da bola. Além da competência para monitorar reforços “escondidos” e fora do radar dos rivais, o ex-jogador aprova o estilo das contratações. Isso porque os nomes que são mapeados possuem o estilo compatível em relação ao time de Artur Jorge.
“A coisa mais importante é aplicar certo o dinheiro. Ir naquele cara que tem possibilidade de encaixar no time. O Botafogo está acertando nisso. Foi campeão da Libertadores e do Brasileiro, mas quase foi campeão no ano passado. Vem acertando nas escolhas. O dinheiro ajuda a concluir a escolha.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
Casagrande elogia defesa do Botafogo
Campeão da Libertadores e do Brasileirão, o Botafogo contou com uma solidez defensiva ao longo da temporada. Valorizando a dupla de zaga formada por Barboza e Bastos, Casagrande lembrou que Adryelson, quando necessário, deu conta do recado em partidas decisivas.
“Tem o scout do Barboza, do Adryelson e do Bastos. Mas olha como a defesa do Botafogo é formada com estilos parecidos e jogadores de porte físico parecido.”
“As jogadas aéreas são fortes, tanto na defesa como no ataque. O miolo de zaga foi por escolha de características de jogadores. Pegaram quatro caras parecidos. O principal está sendo a característica dos jogadores para aquilo que eles querem.”, afirmou.
Casagrande reprova gestão do Fluminense
Ao contrário do Botafogo, Casagrande considera que o Fluminense cometeu erros imperdoáveis na montagem do elenco. Diante do alto número de medalhões no plantel, houve um aviso de que nenhum dos veteranos vai render lucros no futuro.
“Por que os clubes gastam uma fortuna e a dívida é enorme? Contratam, contratam e contratam, não usam, mandam embora e vendem por menos. Eu gosto de dar o exemplo do Fluminense. Tem mais de 10 caras de 35 anos que não vão dar lucro para o time. Daqui a pouco, eles vão parar ou sair de graça.”
“Aqui no Brasil, não se pode dar ao luxo de ter jogadores que ganham uma fortuna e não tem retorno depois no mercado.”, alertou.
