Nesta semana, um levantamento demonstrou os maiores patrocínios máster das camisas de times do futebol brasileiro e a grande surpresa foi o São Paulo, considerado um dos maiores, ter apenas o sétimo maior patrocínio em valores. Para o ex-jogador Walter Casagrande, o time do Morumbis vem perdendo força nos últimos anos.
Segundo o comentarista do UOL Esporte, a diferença atual entre os três primeiros clubes no ranking de patrocínios, Flamengo, Corinthians e Palmeiras, para os demais tem relação com a exposição desses clubes na televisão.
“Eu acho que a visibilidade da TV aberta tem a ver com a diferença de patrocínio. Acho que a diferença é muito grande dos três primeiros para os outros, principalmente para o São Paulo, que merece muito mais valores de patrocínio independente da visibilidade da televisão”, avaliou Casagrande, no “UOL News Esporte”.
Casagrande acha injusta diferença
Na visão do comentarista, a história dos clubes deveria ser avaliada pelos patrocinadores no memonto de acerto de valores.
“Não pode ter essa diferença enorme do Palmeiras, que é o terceiro, para os outros. Olha a história dos outros”, completou Casão.
O Tricolor recebe anualmente R$ 52 milhões da Superbet, enquanto Flamengo, Corinthians e Palmeiras ganham, respectivamente, R$ 115 milhões (PixBet), R$ 103 milhões (Esportes da Sorte) e R$ 100 milhões (Sportingbet).
Veja os maiores patrocínios máster do futebol brasileiro
- Flamengo (PixBet) – R$ 115 milhões/ano
- Corinthians (Esportes da Sorte) – R$ 103 milhões/ano
- Palmeiras (Sportingbet) – R$ 100 milhões/ano
- Vasco (Betfair) – R$ 70 milhões/ano
- Atlético-MG (H2Bet) – R$ 60 milhões/ano
- Santos (Blaze) – R$ 55 milhões/ano
- São Paulo (Superbet) – R$ 52 milhões/ano
- Fluminense (Superbet) R$ 42 milhões/ano
- Cruzeiro (Betfair) – R$ 40 milhões/ano
- Grêmio e Internacional (ambos Banrisul) – R$ 30 milhões/ano
- Fortaleza (Novibet) – 17,5 milhões/ ano
O Botafogo, atual campeão da Libertadores e do Brasileirão, negocia com uma nova patrocinadora após o fim do vínculo com a Parimatch. Grêmio e Internacional também devem trocar de patrocínio e passarão a receber mais em 2025.
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