Walter Casagrande Júnior debateu o ano conturbado do Corinthians. A temporada do Timão foi marcada por ameaças de rebaixamento, crise política e uma arrancada empolgante que culminou na surpreendente classificação para a pré-Libertadores.
Em sua coluna no UOL Esporte, Casão ressaltou a montanha-russa vivida pelo Coringão ao longo de 2024. Ao mesmo tempo, lamentou mais um ano em que o clube do Parque São Jorge terminou sem títulos, com a equipe não levantando taças desde 2019.
“Corinthians precisa parar de ser coadjuvante e virar protagonista em 2025”, alertou o ex-comentarista da Globo, no título de seu texto.
Casagrande resumiu ano do Corinthians
Casagrande enfatizou a péssima campanha da equipe no Paulistão, em que chegou a correr risco de descenso.
Além disso, mencionou a ameaça de queda no Brasileirão Betano que só terminou com as nove vitórias seguidas nas últimas rodadas da competição, significando um recorde na era dos pontos corridos.
A oscilação que também resultou em classificações para as semifinais da Copa Betano do Brasil e da Copa Sul-Americana foi pauta da coluna do ex-camisa 9.
O Corinthians só seria eliminado, respectivamente, pelos campeões Flamengo e Racing. “Nas copas, as coisas andavam, mesmo que a trancos e barrancos”, observou.
Os dois responsáveis pela arrancada
Casão creditou a reação corintiana no Campeonato Brasileiro ao trabalho de Ramón Díaz por ter achado um time ideal, além de ver na chegada do holandês Memphis Depay um acréscimo técnico decisivo.
Desse modo, considerou um acerto a manutenção do técnico argentino. “Ele fez muito bem o seu trabalho mesmo nos piores momentos do clube”, avaliou Casagrande.
Para o ano que vem, o comentarista condiciona o retorno do protagonismo do Corinthians na sua visão à manutenção do atual time, além da contratação de reforços. “Já cansou ver a equipe ser apenas participante e coadjuvante nos campeonatos”, finalizou.