Considerado um dos clubes com maior história no futebol brasileiro, o Santos não tem a mesma moral com a TV Globo, segundo revela o ex-jogador Walter Casagrande.
Em participação no “UOL News Esporte”, no YouTube, o comentarista esportivo destacou que o Peixe não tem grande relevância para a emissora
“Eu estava na TV Globo e teve uma quarta-feira com jogo da Libertadores. Corinthians tinha jogado na terça, o São Paulo ia jogar na quinta… Tinha o jogo do Santos na quarta. A Globo colocou o (filme do) Homem Aranha. Isso é verdade. Teve revolta da torcida do Santos e é uma verdade”, apontou o ex-jogador.
“Tinha o jogo do Santos pela Libertadores e escolheram passar o filme do Homem Aranha”, completou Casagrande, que trabalhou por quase 25 anos como comentarista nas transmissões de futebol da Globo.
Casagrande vê relação com patrocínio menor
O Santos é apenas o sétimo time entre os com maiores valores recebidos com patrocínio máster no futebol brasileiro atualmente.
De acordo com Casagrande, essa situação pode ser relacionada à menor exposição do clube na TV aberta.
“Acho que isso (pouca exposição) pega na hora do patrocinador negociar. Acho que a visibilidade da TV aberta tem a ver com a diferença do patrocínio. Mas a diferença é muito grande dos três primeiros para os outros. É injusto”, destacou o comentarista.
Veja a lista dos maiores patrocínios do futebol brasileiro
- Flamengo (PixBet) – R$ 115 milhões/ano
- Corinthians (Esportes da Sorte) – R$ 103 milhões/ano
- Palmeiras (Sportingbet) – R$ 100 milhões/ano
- Vasco (Betfair) – R$ 70 milhões/ano
- Atlético-MG (H2Bet) – R$ 60 milhões/ano
- Santos (Blaze) – R$ 55 milhões/ano
- São Paulo (Superbet) – R$ 52 milhões/ano
- Fluminense (Superbet) R$ 42 milhões/ano
- Cruzeiro (Betfair) – R$ 40 milhões/ano
- Grêmio e Internacional (ambos Banrisul) – R$ 30 milhões/ano
- Fortaleza (Novibet) – 17,5 milhões/ ano
O Botafogo, atual campeão da Libertadores e do Brasileirão, negocia com uma nova patrocinadora após o fim do vínculo com a Parimatch. Grêmio e Internacional também devem trocar de patrocínio e passarão a receber mais em 2025.