Walter Casagrande reagiu à primeira coletiva de imprensa em que BAP assumiu o posto de presidente do Flamengo. Segundo ele, o novo mandatário máximo foi cauteloso ao prever apenas “reforços pontuais” para 2025, refletindo uma mudança na política de investimentos. Para o ex-jogador, as decisões financeiras da gestão anterior, liderada por Rodolfo Landim, impactaram significativamente o caixa do clube.
Desde 2019, o Flamengo gastou mais de R$ 50 milhões em multas rescisórias de técnicos demitidos. Neste cenário, Casagrande criticou o “turbilhão de gastos”, apontando que essas escolhas poderiam ter sido evitadas com uma gestão mais eficiente.
“Quantos treinadores o Flamengo demitiu de 2019 até o Filipe Luís? Todos eles caríssimos e com multas altíssimas. O Flamengo teve que pagar e continua pagando porque foram demitidos. Vê o turbilhão de gastos com o erro de escolha da diretoria anterior. Olha o gasto que teve!”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“O Flamengo queria um jogador, ia lá e comprava. Eu estava achando muito estranho… tudo bem que o Flamengo arrecada pra caramba. Vende camisa, a torcida lota estádio toda hora. Você ganhar títulos e joga dinheiro pro alto o tempo todo? Mudou a direção e o cara viu a realidade do Flamengo.”, acrescentou.
Veja abaixo os técnicos demitidos pelo Flamengo desde a saída de Jorge Jesus.
- Domènec Torrent: R$ 11,4 milhões
- Rogério Ceni: R$ 3 milhões
- Paulo Sousa: R$ 7,7 milhões
- Vítor Pereira: R$ 15 milhões
- Jorge Sampaoli: R$ 9,5 milhões
- Tite: R$ 2,7 milhões
Elenco atual do Flamengo é suficiente, afirma Casagrande
Para a próxima temporada, o Flamengo possui os retornos de jogadores lesionados que estiveram ausentes na reta final de 2024. Diante dos nomes de peso, Casagrande acredita que o atual plantel tem capacidade para disputar todos os títulos em 2025, sem a necessidade de grandes contratações.
“Eu acho que o Flamengo não precisa contratar ninguém. Se quiser vender, pode até vender, mas o elenco já é forte. O Filipe Luís terá a chance de começar o ano com todos os jogadores à disposição e, sem o Gabigol, que causou mais problemas do que contribuições nos últimos dois anos.”
“Agora, ele vai ter todo mundo à disposição e não vai ter o Gabigol, que causava mais problemas do que gols nos últimos dois anos.”, concluiu.