Home Tênis Bia Haddad critica ‘desigualdade’ sobre doping no tênis: “Eles tratam diferente cada caso”

Bia Haddad critica ‘desigualdade’ sobre doping no tênis: “Eles tratam diferente cada caso”

Brasileira relembrou suspensão de 11 meses ao citar outro dois casos que afetaram Iga Swiatek e Simona Halep

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
Bia Haddad tomou suspensão de 11 meses entre 2019 e 2020 (Minas Panagiotakis/Getty Images)

Bia Haddad tomou suspensão de 11 meses entre 2019 e 2020 (Minas Panagiotakis/Getty Images)

Bia Haddad comentou no podcast podcast News Balls Please sobre um momento delicado de sua carreira. Ela relembrou a suspensão de 11 meses, entre 2019 e 2020, por doping pelo uso das substâncias anabólicas.

“A gente tem que ter um certo cuidado e um respeito com os outros com os outros atletas também (…) A regra tem que ser clara, tem que ser mais justa. Ela não tá sendo justa. E não é contra a Iga, é contra o sistema.

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Eu nunca vi uma pessoa passar em prestações, nunca vi isso na minha vida. De uma certa forma é uma desigualdade”, comentou a brasileira, em entrevista ao podcast.

Haddad critica “sistema”

Ela fez referência ao caso da suspensão da polonesa Iga Swiatek que pegou um “gancho” de um mês e conseguiu provar sua inocência. Como resultado, a polonesa, atual nº2 da WTA, perdeu os torneios de Pequim, Seul, Wuhan e Tóquio.

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“Eu perdi muita coisa e tenho certeza que a Halep sentiu muita coisa que eu senti. Eu concordo com o que ela falou no post dela”, relembrou Bia, ao citar o caso da romena Simona Halep.

Ela foi suspensa, após testar positivo para a substância roxadustat, um remédio contra anemia que estimula a produção de células no corpo. A princípio, sua pena seria de quatro anos, mas foi reduzida para nove meses após recurso.

Brasileira confirmou mudanças

Na mesma entrevista ao programa comandado por Fernando Nardini e Fernando Meligeni, a tenista confirmou as mudanças em sua comissão técnica para 2025.

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“A gente já estava buscando ampliar o time. Chegamos no ponto em que já nos consolidamos no top 20, sendo que eu passei a maior parte do ano no top 15. Eu já vinha pensando em ter alguém para agregar o time e convidamos o Max, que foi treinador da Azarenka. Eles ficaram quatro temporadas juntos.

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E também o Fernandinho, que é fisioterapeuta da seleção feminina de vôlei. Ele é de muita confiança do (técnico da seleção brasileira) Zé Roberto Guimarães.”, explicou a nº17 do ranking mundial.

Tenista voltou ao top 10 em 2024

Fato é que Haddad Maia voltou ao top 10, no segundo semestre de 2024, após boas campanhas que culminaram com o título do WTA 500 de Seul e as quartas de final do US Open, por exemplo.

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