
Visão panorâmica do estádio Beira-Rio. (Maxi Franzoi/AGIF)
Fabiano Baldasso vem alertando sobre a delicada situação financeira vivida pelo Internacional. Na última segunda-feira (16), o Conselho Deliberativo do clube vetou por 161 votos a 159 a proposta da emissão de debêntures, documentos que garantem ao comprador de um título emitido pelo clube o direito de receber o valor pago com acréscimos.
O time gaúcho projetou captar R$ 200 milhões com investidores para reduzir a dívida colocando patrimônios como o Beira-Rio como garantia aos credores. Atualmente, os valores devidos pelo Internacional são de R$ 750 milhões.
Ao longo da semana, Baldasso reforçou o discurso de que o Internacional está ‘quebrado’ a ponto de ultrapassar R$ 1 bilhão em dívidas no ano que vem.
Baldasso cita falência
Na live Baldasso Sunset Show desta quinta (19), o comunicador colorado acenou para os riscos de falência do clube de Porto Alegre.
“O Internacional vive uma derrocada, vive uma situação pré-falimentar”, introduziu Baldasso, que acrescentou: “Todos os movimentos que tu faz não diminuem o que tu deve e sequer abate os juros. É justa e rigorosamente isso que tá vivendo o Internacional. O Internacional aumenta a sua dívida a cada ano”.
Fabiano Baldasso, que nessa semana exaltou Ronaldinho Gaúcho como um dos maiores jogadores da história, comentou sobre o projeto de debêntures rejeitado pelos conselheiros colorados.
“Muito bem elaborado com muitas nuances com uma complexidade importante que nada mais era do que fazer um movimento pra diminuir a taxa de juros”, analisou, complementando. “Ainda seria pra pagar juros. Isso, desculpa gente, o termo técnico disso é situação pré-falimentar. O Inter caminha pra isso”.
“O Internacional precisa se tornar SAF”
Desse modo, o influenciador ressaltou a necessidade do Internacional se tornar SAF. “Eu não sei se querer ou não querer SAF nesse momento é a pergunta. Eu acho que a pergunta nesse momento é: que tipo de SAF o Internacional tem que pensar? Quais são os modelos?”, frisou o youtuber.
Por fim, admitiu ter mudado de posição sobre uma eventual compra do Internacional por empresários, depois de inicialmente resistir à ideia. “Tomara que eu esteja enganado, mas eu acho que não tem mais volta”, concluiu.