Comentarista revelou ajuda do ex-jogador nos bastidores no tempo em que dava os primeiros passos no Verdão
Nome histórico no Palmeiras, Velloso classificou que Emerson Leão foi o maior goleiro que o Palmeiras já teve ao longo de 110 anos de existência. Entrevistado pelo podcast “PodCillo” nesta semana, o ex-arqueiro exaltou o outro ídolo palestrino, revelando a força obtida nos bastidores quando ainda iniciava a sua carreira.
“Leão. Foi uma inspiração pra mim. Um treinador que me lançou e depois que isso aconteceu, ele sempre me aconselhou muito”, iniciou Velloso.
“Eu jogava e depois no dia seguinte tinha reunião só com ele. Por ter sido goleiro, e do nível que ele foi, claro que ele via coisas que outros não viam. Sempre tinha alguma coisinha que eu tinha a melhorar, e assim foi, principalmente no primeiro ano que trabalhei com ele. Ajudou muito”, concluiu o ex-goleiro.
De acordo com dados do Palmeiras, Emerson Leão acumulou 621 jogos, com 328 vitórias acumuladas neste período. O ídolo é o segundo jogador com o maior volume de partidas na história do clube, sendo o goleiro com a maior marca.
Leão teve duas passagens no Verdão. A primeira delas entre 1969 e 1978, e posteriormente retornou ao clube em 1984 ficando até 1986. Velloso, por sua vez, computou 458 jogos e 247 triunfos ao longo de mais de uma década defendendo o clube palestrino, se tornando assim o quarto goleiro que mais atuou.
Velloso pede renovação de goleiros na seleção
Ainda na entrevista ao podcast, Velloso apontou a necessidade de uma reformação completa no gol da seleção brasileira. Na visão do comentarista, a época de Alisson e Ederson já passou, e Dorival Júnior poderia optar pela convocação de jovens promissores.
Ao elencar nomes que estão pedindo passagem no escrete, o ex-goleiro citou John, do Botafogo, Hugo Souza, do Corinthians, e Carlos Miguel, que estava no Timão recentemente, e se transferiu para o Nottingham Forest, da Inglaterra.
Sobre este último atleta em específico, Velloso disse que a chance passa diretamente pela retomada de uma sequência de jogos, algo que ele não vem encontrando na Europa. Neste cenário, pelo potencial ostentado por Carlos Miguel, ele recomendou um retorno do arqueiro ao Brasil.