Tostão sugere técnico para a seleção brasileira: “Uma opção”
Comentarista vê profissional surpreendendo no início de trajetória e em condições de repetir algo que aconteceu na rival Argentina
Comentarista vê profissional surpreendendo no início de trajetória e em condições de repetir algo que aconteceu na rival Argentina
Tostão está realmente impressionado com o início de trajetória de Filipe Luís no comando técnico do Flamengo. Ao avaliar o início avassalador do jovem, campeão da Copa do Brasil no último final de semana, o lendário ex-jogador citou que não seria absurdo ver o treinador na seleção brevemente.
Em meio à notícia destacada pelo “The Athletic” de que a CBF teria feito contato diversas vezes com Pep Guardiola para uma possível substituição de Dorival Júnior, o comentarista destacou que tudo pode ser esperar da entidade, com Filipe Luís figurando como “sombra”, mesmo que distante.
“Segundo noticiários na Europa, Guardiola teria sido convidado pela CBF, que desmentiu o chamado. Porém, como o presidente da entidade disse anos atrás que estava certa a contratação de Ancelotti, o que não ocorreu, fica a dúvida”, iniciou Tostão.
Para o ex-jogador, independente de ser uma especulação ou não, Dorival Júnior está atento, e sabe que precisa entregar uma evolução no escrete canarinho. Neste sentido, ele indica que Filipe Luís pode ser uma alternativa no futuro, mesmo com pouquíssima bagagem na função.
“Há outros treinadores na fila. O jovem Filipe Luís, que, antes de assumir o Flamengo, recusou o convite para ser auxiliar de Dorival, poderá ser uma opção, mesmo com apenas nove jogos na carreira”, avaliou o comentarista, citando Lionel Scaloni como exemplo.
“Ao contrário do que disse o pragmático Parreira, a vida e o futebol podem dar saltos, pular etapas. O jovem Scaloni, que nunca tinha sido treinador, é campeão do mundo pela Argentina”, complementou.
Tostão reforça ‘ousadia’ de Filipe Luís
A exemplo do que já sinalizou em algumas colunas anteriores, Tostão chamou atenção mais uma vez para a coragem e personalidade do comandante técnico do Flamengo, ao analisar a finalíssima contra o Atlético-MG, destacando a “sacada” do treinador em tirar Gabigol para a entrada de Bruno Henrique.
Na avaliação dele, a substituição, combinada com o desespero do Galo em buscar a remontada, foi determinante para um volume ofensivo intenso dos visitantes, que por muitas vezes pararam em boas defesas do goleiro Everson, um dos protagonistas no jogo.