Tostão sugere ‘férias’ para Dorival e indica futuro da seleção brasileira: “Não dá mais”
Ex-jogador apresenta dificuldades apresentadas pelo atual técnico do Brasil e prevê solução no meio-campo
Ex-jogador apresenta dificuldades apresentadas pelo atual técnico do Brasil e prevê solução no meio-campo
Tostão aproveitou sua coluna na Folha de S.Paulo para falar sobre seleção brasileira. Insatisfeito com o futebol apresentado, sobretudo nestes últimos jogos contra Venezuela e Uruguai, o tricampeão decidiu ‘falar’ diretamente para Dorival Júnior.
Diferentemente da maioria, o ex-jogador não pede a sua demissão, mas admite que o mesmo precisa encontrar soluções rapidamente. No meio-campo, por exemplo, critica o ‘incontestável’ Bruno Guimarães para muitos e pede um olhar especial para Casemiro.
“Bruno Guimarães não tem jogado como faz no Campeonato Inglês. Dorival Júnior deveria tirar férias em janeiro na Inglaterra e aproveitar para ver os jogos do Manchester United e conversar com Casemiro“, sugere Tostão, que completa.
“Ele, com sua experiência, seus 32 anos, tem melhorado no time inglês e, provavelmente, voltará a ser a melhor solução no meio-campo”, escreveu o ídolo do Cruzeiro, que aponta outros setores em clara queda técnica.
“Nos últimos jogos, ficou ainda mais evidente a pouca qualidade dos laterais e do centroavante para o nível de uma seleção brasileira. Existem várias opções, mas não há uma ótima solução”, analisou Tostão.
Tostão reage à declaração de Dorival Júnior e contesta ‘elogio’ de Marcelo Bielsa
Na entrevista coletiva pós-empate em 1 a 1 com o Uruguai, Dorival Júnior confidenciou uma rápida conversa que teve com Marcelo Bielsa, técnico celeste, que alegou ter visto uma evolução importante da seleção brasileira.
“O técnico do time uruguaio falou que o Brasil será um fortíssimo candidato ao título mundial, ainda mais com Vinicius Junior e Neymar. Ele deve ter se referido ao Vini dos melhores momentos no Real Madrid e ao Neymar do Barcelona, que, ao lado de Messi, foi disparado o melhor coadjuvante do mundo”, diz Tostão.
“Não dá mais para uma equipe assistir à outra trocar passes. É fundamental pressionar no campo adversário para recuperar a bola. A seleção deveria fazer isso com mais frequência”, concluiu.