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Tostão exalta meia ‘acima da média’ no Brasil hoje: “Mostrou mais uma vez”

Ex-jogador citou qual o posicionamento onde o atleta entrega um melhor volume; regularidade chama atenção

Por Cido Vieira em 07/11/2024 13:47 - Atualizado há 1 minuto

Tostão, ex-jogador
Tostão em entrevista ao jornal "O Tempo" (Reprodução - YouTube)

Tostão voltou a utilizar sua coluna na Folha de S. Paulo para destacar o potencial do meio-campista Gerson, do Flamengo. Ao avaliar brevemente o confronto de ida da final na Copa do Brasil, o comentarista destacou a proposta de Filipe Luís em acionar o jogador um pouco mais recuado.

Diante do Galo, no triunfo pelo placar de 3 a 1, Gerson atuou próximo de Evertton Araújo, cria da base, que teve o papel mais dedicado a marcar, em uma formação composta por três atacantes: Gabigol, Plata e Michael.

“Gerson mostrou mais uma vez que é ainda melhor jogando mais recuado, próximo do volante, como atuou contra o Peru, do que como um meia ofensivo ou pela ponta, como era habitual”, iniciou Tostão.

“Penso apenas que, na seleção, ele, Raphinha e o volante deveriam atuar mais próximos. Há um enorme espaço no meio-campo”, avaliou o comentarista.

Na atual temporada, Gerson acumula 52 jogos com a camisa do Flamengo, com quatro gols e sete assistências. Além disso, o meia soma quatro jogos pela seleção brasileira nas Eliminatórias, com 174 minutos em campo.

Tostão cita jogador que lembra Rivaldo

Ainda no texto opinativo, Tostão falou sobre o momento vivenciado por Raphinha, classificando que o meia-atacante vivencia o ápice na carreira, e como encaixou positivamente ao ser deslocado para atuar de forma mais recuada no Barcelona. O comentarista ainda citou que atleta relembra o estilo do pentacampeão Rivaldo.

“Raphinha me lembra de Rivaldo, pelas características físicas e técnicas e pelas finalizações fortes e precisas de fora da área. No Barcelona, o técnico holandês Louis van Gaal queria que Rivaldo jogasse pela esquerda, aberto, para aproveitar os seus excepcionais cruzamentos de curva com a bola saindo do goleiro, como faz o alemão Hansi Flick com Raphinha”, avaliou Tostão.

“Porém Rivaldo queria ser muito mais. Contrariando o treinador, ele se deslocava para o centro e fazia muitos gols com seus petardos de fora da área. Tornou-se o melhor jogador do ano no mundo”, concluiu o ex-jogador.

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