Com Botafogo x Atlético-MG decidindo o título da Libertadores, Tostão aproveitou o momento para refletir rapidamente em sua coluna na Folha de S.Paulo. Assim como nas últimas edições, os times brasileiros deixaram argentinos, uruguaios e colombianos ‘comendo poeira’.
Para o tricampeão em 1970, Fogão e Galo representam mais uma vez o poderio financeiro dos clubes do Brasil em relação aos demais. Coincidência ou não, ambos são dirigidos por empresários bem sucedidos e capazes de investimentos importantes no futebol, cenário este distante dos rivais do continente.
“Como tem ocorrido com grande frequência, dois times brasileiros fazem a final da Libertadores. Isso é consequência dos investimentos muito maiores, de melhores estruturas profissionais e também da chegada de bons treinadores portugueses e argentinos”, alegou Tostão.
Em 2024, o Botafogo, através de John Textor, desembolsou US$ 25 milhões (R$137,4 milhões na cotação da época) pela aquisição de Thiago Almada.
O meia argentino se tornou a maior contratação da história do Glorioso, superando Luiz Henrique, operação que pôde chegar aos 20 milhões de euros (R$ 106,6 milhões).
Diferentemente dos anos anteriores, o Atlético-MG, que possui um elenco recheado de estrelas, não gastou como o rival carioca. mas trouxe reforços que custaram alto como o meia Gustavo Scarpa e o zagueiro Lyanco.
Tostão faz alerta ao Atlético-MG nas Copas
Finalista da Copa do Brasil e Libertadores, o Atlético-MG simplesmente ‘abriu mão’ do Brasileirão e aposta todas as suas fichas nos dois mata-matas. Segundo Tostão, é possível o Galo alcançar a glória em ambas, mas também lida com o perigo do fracasso.
Caso não obtenha sucesso, o Alvinegro pode ficar fora do principal torneio do continente em 2025, isso porque hoje é apenas o 10ª colocado com 41 pontos.