Tostão define centroavante ideal para a Seleção Brasileira: “Melhor opção”
Ex-jogador tira algumas conclusões após o empate do Brasil contra a Venezuela nas Eliminatórias
Ex-jogador tira algumas conclusões após o empate do Brasil contra a Venezuela nas Eliminatórias
Tostão trouxe alguns pontos para debate envolvendo a Seleção Brasileira. Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, o ex-jogador fez reflexões a respeito do empate em 1 a 1 com a Venezuela, apresentou algumas incertezas e ideias que ele considera serem ideais.
“Mais uma vez faltou à seleção ser mais compacta e pressionar na recuperação da bola. O time brasileiro não pode dar tantas chances a um adversário tão inferior”, escreveu.
Mais a diante, Tostão não parece ter tanta convicção de que Gerson, do Flamengo, seja o meio-campista capaz de oferecer a dinâmica tão necessária para o setor.
“Gerson teve uma boa atuação, mas ainda tenho dúvidas sobre suas condições nessa sua posição. Ele tem muita habilidade e sai com facilidade da marcação, o que é muito bom, mas não tem as características de um meio-campista dinâmico, que marca, passa, avança e que atua como um elo entre os setores, virtude presente nos grandes jogadores meio-campistas”, avalia o tricampeão do mundo.
A ausência de Rodrygo também foi bastante sentida pelo ex-jogador. Considerando uma atuação discreta de Igor Jesus, o mesmo acredita que o atleta do Real Madrid possa ser aproveitado na função de camisa 9.
“Fora os dois laterais e o centroavante Igor Jesus, que novamente foram muito discretos, os outros, individualmente, atuaram muito bem, especialmente Vinicius Junior, apesar de ter perdido o pênalti. Imagino que Rodrygo, quando se recuperar, será a melhor opção para a posição de centroavante”, analisou.
Tostão projeta próximos jogos da seleção brasileira
A agenda do Brasil reservará adversários de hieraquia no continente. Por isso, Tostão espera por uma importante evolução do time comandado por Dorival Júnior.
“Depois de enfrentar três fracos adversários —Venezuela é melhor que Chile e Peru—, o Brasil joga contra os quatro mais fortes nas próximas rodadas: Uruguai, Argentina, Colômbia e Equador. Há muito que evoluir. Ainda não dá para ficar otimista”, afirmou.