Tostão é certeiro ao elencar o melhor centroavante do mundo: “Mais completo”
Tricampeão mundial aproveitou para aconselhar Dorival Júnior para que não cometa o mesmo erro de Felipão na seleção
Tricampeão mundial aproveitou para aconselhar Dorival Júnior para que não cometa o mesmo erro de Felipão na seleção
Tostão deu a sua opinião sobre qual é o maior camisa 9 do planeta na atualidade. Em sua coluna na Folha de São Paulo, o ex-jogador recordou a experiência que teve na Copa do Mundo de 1970, em que atuou como falso 9 no esquadrão inesquecível montado por Zagallo.
Assim, enalteceu Harry Kane. Na opinião do tricampeão mundial no México, o centroavante inglês que defende o Bayern de Munique é a principal referência da posição no futebol mundial.
“É o mais completo centroavante do mundo, pelas movimentações, passes decisivos e gols”, pontuou Tostão, minimizando a ausência de títulos na carreira de Harry Kane.
Tostão citou seus reservas em 1970
Ao mencionar outros atletas que foram injustiçados na carreira, o ex-atacante citou Dirceu Lopes. O colunista ressaltou que seu ex-parceiro de Cruzeiro era prestigiado com João Saldanha, mas que acabou ficando de fora da Copa do Mundo de 1970 por opção de Zagallo.
Tostão justificou que o saudoso técnico enxergava a equipe com meio-campistas demais e por isso levou para o México centroavantes de ofício como Dario e Roberto Miranda. “Os dois foram os meus reservas na Copa”, lembrou.
Orientação para Dorival Júnior
Daqui a pouco, a seleção brasileira fará o seu último compromisso na temporada, diante do Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A partida será nesta terça-feira (19), às 21h45 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova.
Tostão admitiu uma preocupação com a formação de atacantes em excesso no Brasil, ao mesmo tempo em que vê uma escassez de meio-campistas.
Então, o eterno ídolo cruzeirense mandou um recado para Dorival Júnior, para que não repita na Copa do Mundo de 2026 o erro de Luiz Felipe Scolari em 2014.
“No 7×1, enquanto Felipão colocava muitos atacantes e deixava o meio campo vazio, a Alemanha tinha vários meio-campistas”, analisou Tostão. “O 7×1 não foi por acaso”.