O colunista também apontou problemas nas seleções brasileira e argentina no momento atual nas Eliminatórias
Tostão fez um balanço da 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, que contou com tropeços de Brasil e Argentina como visitantes na última quinta-feira (14).
Enquanto a seleção brasileira cedeu o empate para a Venezuela em 1 a 1, a atual campeã mundial perdeu de virada para o Paraguai por 2 a 1 no Defensores del Chaco.
Em sua coluna na Folha de São Paulo, Tostão listou três problemas da seleção argentina. Um deles é o fato de Lionel Scaloni não ter achado um substituto para Ángel Di María, a quem definiu como craque e que recentemente se aposentou do escrete albiceleste.
Assim, o tricampeão mundial pela seleção brasileira no Mundial de 1970 considerou Di María um jogador subestimado. “Cuja atuação sempre foi muito maior que o reconhecimento recebido”, opinou.
Mais dois problemas da Argentina
Outra dor-de-cabeça que a seleção argentina precisa solucionar, na opinião de Tostão, é a reta final da carreira de seu maior astro. “O tempo não para, mesmo para Messi”, escreveu. Além disso, alertou para a raridade de um país ganhar duas Copas do mundo seguidas.
O antigo atacante do Cruzeiro contestou a mudança de esquema adotada por Scaloni, com relação ao sistema vitorioso no Mundial de 2022 com três meias abastecendo Messi no ataque.
Ao invés disso, ressaltou que a Argentina colocou Messi como meia de ligação ao lado de Mac Allister, com ambos atrás dos dois atacantes.
Tostão planeja Rodrygo de centroavante
Ao comentar o desempenho do Brasil contra a Venezuela, lamentou que o escrete canarinho comandado por Dorival Júnior não tenha derrotado um oponente tão inferior, na sua visão.
Desse modo, Tostão não aprovou as atuações de nomes como Igor Jesus, do Botafogo, que considerou muito discreto no comando de ataque da seleção brasileira.
Diante da contestação ao botafoguense, o colunista da Folha projeta uma improvisação para a camisa 9 amarelinha.
“Imagino que Rodrygo, quando se recuperar, será a melhor opção para a posição de centroavante”, projetou Tostão.