Ex-jogador vê possibilidade do escrete canarinho seguir padrão adotado pela Argentina na escolha do comandante no futuro
Tostão não descarta Filipe Luís sendo o técnico da seleção brasileira em um cenário próximo, mesmo ainda com pouca bagagem. Em texto na Folha de S. Paulo, o comentarista chegou a citar Parreira como uma indireta ao defender que profissionais podem pular etapas, mediante ao bom potencial.
No material opinativo publicado nesta terça (12), o lendário nome da Copa de Mundo de 1970 repercutiu as informações do The Athletic sobre uma possível investida da CBF por Guardiola, e destacou que Dorival Júnior precisa mostrar serviço, não descartando uma futura troca, com o próprio Filipe figurando como opção.
Na visão de Tostão, mesmo dando apenas os primeiros passos na nova função, o comandante do Flamengo tem um estilo diferenciado e em condições de assumir o escrete um dia. Como exemplo, ele citou Scaloni, técnico da Argentina, que se sagrou campeão da Copa de 2022, mesmo sendo novato.
“Há outros treinadores na fila. O jovem Filipe Luís, que, antes de assumir o Flamengo, recusou o convite para ser auxiliar de Dorival, poderá ser uma opção, mesmo com apenas nove jogos na carreira.
“Ao contrário do que disse o pragmático Parreira, a vida e o futebol podem dar saltos, pular etapas. O jovem Scaloni, que nunca tinha sido treinador, é campeão do mundo pela Argentina”
Tostão exalta trio da seleção e faz comparação com Robben
Em outro trecho do material opinativo, Tostão destacou a qualidade de Luiz Henrique, Estêvão e Savinho, pontas da seleção brasileira, indicando que qualquer um deles pode ser escalado, dada a semelhança no estilo de jogo.
O comentarista ainda pontuou que os jovens atacantes relembram, guardadas as proporções, o perfil de Arjen Robben jogar. O holandês, carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 2010, tinha o estilo peculiar de cortar com a perna esquerda e finalizar. Embora a jogada fosse “manjada”, o atacante dificilmente conseguia ser parado pelos adversários.