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Ricardo Gomes ‘ignora’ Ronaldo e inclui Pelé em top-5 do futebol mundial: “Classe executiva”

Ex-zagueiro e treinador aproveitou para exaltar Zico e recordar a derrota para a Argentina na Copa do Mundo de 1990

Por Marco Maciel em 13/11/2024 11:02 - Atualizado há 1 semana

Ricardo Gomes, técnico de futebol (Reprodução/YouTube)

Ex-zagueiro e treinador aproveitou para exaltar Zico e recordar a derrota para a Argentina na Copa do Mundo de 1990

Ricardo Gomes participou do podcast Fala Craque, comandado por Carlos Colla e Sérgio du Bocage. Na entrevista, o ex-zagueiro de Fluminense, Benfica, Paris Saint-Germain e seleção brasileira elegeu os seus cinco melhores jogadores de todos os tempos.

Naturalmente, Pelé foi colocado no patamar maior pelo atual coordenador técnico interino da seleção brasileira. O top-5 de Ricardo Gomes foi divulgado quando o treinador descreveu Zico.

“Um dos maiores do futebol”, exaltou. “Ele [Zico] tá abaixo do Pelé, eu acho que tá do lado de Maradona e Romário, essa turma aí”, definiu o ex-defensor que atuou na Copa do Mundo de 1990 e foi cortado por lesão em 1994.

Desse modo, acabou deixando de fora de sua seleta lista dos cinco maiores craques como Ronaldo Fenômeno.

“Tem uma classe só de Pelé e na classe executiva tem Zico, Maradona, Romário e Messi. Depende das oportunidades, do time que jogou. Mas tão todos no mesmo patamar”, opinou Ricardo Gomes.

O coordenador interino da seleção brasileira relatou ficar ‘aliviado’ por ter enfrentado apenas uma vez Zico como zagueiro do Fluminense.

“Não tive confronto, ainda bem que não, viu? Que bom”, brincou. “O que o cara fez no futebol, tem que tirar o chapéu”.

Ricardo Gomes viu reflexo de gol de Maradona de 1986 na eliminação do Brasil em 1990

Na única Copa do Mundo que disputou, Ricardo Gomes era um dos três zagueiros de Sebastião Lazaroni na derrota para a Argentina que eliminou o Brasil do Mundial da Itália em 1990.

O hoje treinador reconheceu que o revés nas oitavas-de-final foi a grande decepção de sua carreira como atleta.

“Primeiro tempo foi o nosso melhor jogo na Copa. O primeiro tempo foi avassalador, não sei porque a bola não entrou. E numa jogada de craque, Maradona… todo mundo, eu, Mauro Galvão, Ricardo Rocha, Alemão fomos sem… lembra daquele gol do Maradona em 86 que ele dribla o time inglês? Eu acho que isso ficou na nossa cabeça, no subconsciente, de que todos tínhamos que ir para cima do Maradona. Não tínhamos essa percepção de acompanhar o Caniggia e demos essa possibilidade de passe pro Maradona”, descreveu o técnico.

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