Nilson Cesar vê Neymar abaixo de dois atacantes ‘esquecidos’ do Brasil: “Mais qualidade”

Nilson Cesar concedeu entrevista para o Arquibancast, do canal Arquibancada Tricolor. O experiente locutor esportivo da Jovem Pan deu a sua opinião sobre Neymar.

Para o comunicador, o atacante do Al-Hilal é o único craque diferenciado dos últimos anos, numa geração que enxerga como muito inferior às anteriores.

Nilson Cesar colocou Neymar entre ‘os 300 melhores’

Desse modo, Nilson Cesar enxerga Neymar muito distante dos grandes nomes da história do futebol brasileiro, o listando numa colocação humilde entre os 300 principais do país. “Posição 280, 285”, opinou.

“Tá nos 300 no auge. O Neymar é o único que nós tínhamos diferente. Só que, daquilo que eu vi jogar em 46 anos de profissão, ele tá entre os 300 melhores”, sublinhou.

“Você acha que isso é ruim? Não. O cara tá entre 300 melhores da história do futebol pentacampeão do mundo. Não é nada ruim”, frisou o narrador, não considerando sua visão particular como um demérito para o camisa 10 da seleção brasileira.

Ao mesmo tempo, elegeu Ronaldinho Gaúcho como o jogador mais habilidoso de todos os tempos. “Nem o Pelé tinha a habilidade que tinha o Ronaldinho Gaúcho dentro de campo”, colocou.

Exaltação a Zé Sérgio e Edu

Para o radialista, pelo menos dois ponteiros pelo lado esquerdo consagrados em décadas anteriores, mas nem tão lembrados hoje em dia, são melhores do que Neymar.

Um deles é Zé Sérgio, que fez história com a camisa do São Paulo nas décadas de 70 e 80. “Você bota um ataque com Messi, Suárez e Zé Sérgio. Ia render o dobro do que rendeu o Neymar no Barcelona. E o Zé Sérgio nem titular da seleção brasileira ele foi”, opinou o radialista da Jovem Pan.

Outro atacante melhor do que Neymar para Nilson Cesar foi Edu, ex-Santos e que foi reserva da seleção brasileira em três Copas do Mundo: 1966, 1970 e 1974.

“O Edu era um fenômeno jogando futebol. Transporto o Edu pros dias de hoje, mas é muito melhor que o Neymar. Mas não é pouco melhor que o Neymar, é muito melhor. Mas é que os caras têm medo de falar”, finalizou.