Em entrevista para o Arquibancast no canal Arquibancada Tricolor, Nilson Cesar admitiu que o São Paulo não vem conseguindo fazer frente contra os grandes times do país nos últimos anos.
O veterano narrador da Jovem Pan lamentou o período em que o SPFC está sem ganhar a Libertadores e o Brasileirão Betano.
O último título continental tricolor ocorreu em 2005, enquanto o Campeonato Brasileiro não é vencido pela equipe desde 2008.
“Não consigo aceitar isso no SPFC”
Assim, Nilson Cesar minimizou o Paulistão de 2021 que quebrou o jejum de 16 anos sem conquistar o estadual, além da Copa Betano do Brasil do ano passado e a Supercopa do Brasil da temporada atual.
“É um clube historicamente vencedor que tem que voltar a ser protagonista. O São Paulo não cabe o rótulo de coadjuvante. É isso que eu não consigo aceitar no São Paulo”, disse o radialista.
Nilson Cesar reconheceu que o SPFC vem amargando um papel secundário tanto no Brasileirão Série A quanto na Libertadores, sendo pessimista quanto à perspectiva do clube para a próxima temporada.
Ao mesmo tempo, colocou times como Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Internacional um degrau acima do Tricolor Paulista, qualificando o elenco da equipe de Luis Zubeldía com uma nota 6 ou 6,5.
“Eu quero ver o São Paulo entrando nas competições pra deixar de ser o coadjuvante. Ele tem que ser protagonista, tem que ser o cara que vai correr junto com os atores principais. Pela história, pela grandeza, pelo gigantismo, pela imensa torcida que o São Paulo tem”, afirmou.
Nilson Cesar é são-paulino de infância
O locutor esportivo confessou ser torcedor do São Paulo desde menino. A equipe dos anos 70 foi responsável por conquistar o coração do futuro radialista, que citou dois craques históricos do SPFC daquela época.
“Você vê que os outros tinham grandes times, mas eu amava ver o Pedro Rocha jogar, o Gérson jogar. Aquela época era uma moleza torcer pro São Paulo”, disse Nilson Cesar.
Mesmo assim, o fato de ser tricolor nunca influiu em suas narrações. “Essa coisa do torcedor você vai deixando de lado, mas eu sempre fui são-paulino, nunca torci para um outro time”, pontuou.