Convidado do podcast “Benja Me Mucho” nesta semana, Marcos abordou diversos assuntos e também manifestou opinião acerca de alguns temas de forte repercussão. Em determinado momento do papo, ele classificou como “desnecessário” o envolvimento de Pelé como comentarista em jogos da seleção.
Anos mais tarde da sua aposentadoria dos gramados, Pelé chegou a trabalhar na TV Globo durante três edições de Copas do Mundo (1990, 1994 e 1998) e ainda fez participação especial na edição de 2002. Neste período, ele acumulou algumas polêmicas por críticas manifestadas.
Na visão do ídolo do Palmeiras, o Rei do Futebol poderia ter se resguardado neste sentido, ao invés de ter se tornado persona non grata para alguns jogadores que passaram pela seleção brasileira.
“O Edmílson que falou que Deus tinha um plano na vida do Pelé. Eu entendi o que ele queria falar. O Pelé era comentarista, e comentarista não agrada ninguém. Aí ele dava uma ‘cornetadas’ na seleção e os caras ficaram magoados. Mas eu falava, ‘releva, é o Pelé’. Veio Jesus e depois ele”, iniciou Marcos.
“O Pelé não tinha que ter se metido com isso, foi o que eu entendi. Ele é o Pelé”, complementou o pentacampeão.
Marcos exalta trabalho de Felipão nos bastidores
Em outro momento da entrevista, Marcos relembrou a histórica conquista do penta na Coreia/Japão, e destacou o trabalho de Luiz Felipe Scolari, recordando como o treinador conseguiu comandar um escrete tão estrelado e também como motivou os atletas horas antes da finalíssima contra a Alemanha.
Segundo o ex-goleiro, a hierarquia ostentada pelo treinador foi crucial para que o grupo se fechasse em um só propósito, voltar a ser campeão do mundo. Ao longo da campanha no Mundial, Felipão exibiu todo o esforço dos torcedores e a festa realizada em solo nacional a cada triunfo da seleção.