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Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Palmeiras (Cesar Greco - Palmeiras)
Vanderlei Luxemburgo não tem dúvidas sobre o modo que três clubes subiram de patamar no Brasil. Destacando a gestão administrativa para o sucesso dentro e fora de campo, o técnico avalia que Palmeiras, Flamengo e São Paulo souberam alinhar seus respectivos projetos, algo atrelado aos títulos conquistados pelos times nos últimos anos.
“Nós estamos mostrando uma incapacidade de ser gestor de futebol. O Palmeiras melhorou em tudo pela gestão. O São Paulo foi gestão. O Flamengo foi gestão.”, disse Luxa, ao PodCareClub.
Luxemburgo valoriza impacto financeiro astronômico
Passando por Vasco, Palmeiras, Cruzeiro e Corinthians nos últimos cinoc anos, Luxemburgo sinalizou o legado financeiro deixado nos clubes em questão. Isso porque, através de vendas de jovens jogadores, como Danilo, Murillo e Gabriel Moscardo, o técnico contribuiu para um valor total de R$ 1 bilhão em vendas.
“Todos os clubes que eu trabalhei, na minha gestão, não deram prejuízo. Quando você trabalha em entretenimento, o resultado se torna um grande negócio. Mas tem que tratar muito bem o entretenimento profissionalmente. Onde tá isso? Nas conquistas de campeonatos e na matéria-prima.”
“É o ser humano. Como eu posso entender que o futebol dá errado se, com cinco meses de Corinthians, eu coloquei R$ 400 milhões para dentro? Nos últimos cinco anos de futebol, eu botei mais de R$ 1 bilhão para dentro, com jogadores de futebol, nos clubes em que eu trabalhei.”, relatou.
Luxemburgo reprova SAFs “baratas” no Brasil
Sem a mesma gestão de Palmeiras, Flamengo e São Paulo, parte dos grandes times do Brasil foram vendidos. Reprovando o preço que Cruzeiro e Botafogo foram vendidos, Luxemburgo acredita que o futebol nacional está cometendo o erro de facilitar a vida dos investidores estrangeiros.
“Quando você traz a SAF, está se vendendo (o clube). É inadmissível, como negócio, vender o Botafogo ou o Cruzeiro por R$ 120 milhões de dólares ou R$ 700 milhões.”
“Pela nossa incapacidade de sermos bons gestores, abrimos espaço para que os investidores venham pra cá. E não tem coisa errada neles. Eu posso fazer negócios no Uruguai, Estados Unidos… nossa potência estava vulnerável, e eles vieram pra cá.”, afirmou.
