Vanderlei Luxemburgo não condena Tite pelo período de ostracismo de Gabigol no Flamengo. Levando em conta a indefinição contratual do camisa 99, o experiente técnico acredita que o antecessor de Filipe Luís encarou uma situação incômoda. Isso porque a diretoria não bateu o martelo, de fato, sobre a renovação contratual, algo associado ao período do atacante no banco de reservas.
“Eu venho discutindo isso há algum tempo. Desde o tempo do Tite. Se a diretoria decidiu que não vai renovar o contrato do jogador e que ele vai embora, então que a diretoria assumisse essa responsabilidade, e não botasse nas costas do Tite.”
“O Tite tinha o jogador no banco e não usava porque não sabia se ia renovar.”, disse Luxa, em vídeo no Instagram.
Na sequência, Luxemburgo sinalizou que Tite e Gabigol não tinham nenhum tipo de problema no Flamengo. Isso porque, diante do profissionalismo entre as partes, o desempenho atrelado ao clube não abre margem para questões pessoais.
“A partir do momento que os dirigentes não assumiram publicamente, o Tite pode botar o jogador para jogar. As rusgas de jogador com treinador é até a hora de entrar em campo. Depois que ele entra em campo, eu quero que ele faça gol para mim.”, indicou.
Luxemburgo aponta obrigação de Gabigol no Flamengo
Por fim, Luxemburgo externou que, mesmo ganhando moral após a chegada de Filipe Luís, Gabigol precisa adotar o espírito coletivo em campo. Decisivo contra o Atlético-MG, na Copa do Brasil, o camisa 99 compartilhou uma imagem enigmática nas redes sociais, mas segue com o destino pendente no Flamengo.
“O Gabigol é um jogador que decide jogos. Essa volta dele foi boa. Ele tem que se conscientizar que tem que jogar para a equipe e acabou! Não tem jeito. Se botar ele lá, tem que usar.”