Técnico multicampeão no futebol nacional também lamentou fim de ciclo precoce de craques do Brasil
Vanderlei Luxemburgo acredita que Felipão, em 2014, não manteve sua personalidade à frente da seleção brasileira. Levando em conta a presença de Carlos Alberto Parreira na comissão técnica, houve uma sinalização de que o profissional pentacampeão do mundo acabou sendo influenciado pelo estilo tranquilo do coordenador da época.
“Zagallo e Parreira, em 1994, o Zagallo tinha muita ingerência com o Parreira. Em 2014, com o Parreira de coordenador, aquele Felipão que trabalhou na Copa de 2014 não é o Felipão que eu conheço. Eu achei que o Felipão despersonalizou com a influência do Parreira. “, disse Luxa, no Charla Podcast.
Em relação ao 7 a 1, Luxemburgo esperava que Felipão entraria em cena durante o “apagão” do Brasil. Diante da necessidade do explosivo à beira dos gramados, a passividade na vitória da Alemanha foi totalmente reprovada.
“Com 2 a 0, ele faria uma m… que eu faria também. Furar a bola, criar uma confusão… alguma coisa para travar. Esse é o Felipão que eu conheço. O Felipão ficou passivo. O Parreira é muito calmo, e o Felipão é de enfrentamento. Não dá, cara. Tem que ser o Felipão encarnado.”, prosseguiu.
Luxemburgo lamenta ausência de craques na seleção brasileira
Maior estrela do Brasil, Neymar teve que assumir o papel de protagonista desde cedo na seleção. Porém, caso Kaká, Adriano e Ronaldinho Gaúcho estivessem ao lado do camisa 10, Luxemburgo não tem dúvidas de que o hexa seria conquistado em território nacional.
“A Copa do Mundo do Brasil era do Adriano, Kaká e Ronaldinho, pela expectativa de longevidade em Copa do Mundo. Com Adriano, Kaká, Ronaldinho e Neymar, não perdia nem a porrada essa Copa do Mundo.”
“Hoje, tem o Neymar. Tem o Vinícius Júnior, que é bom jogador. Mas ter jogadores como Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos e Cafu, um vai botar a bola pra dentro. Não tem como perder. Se nós tivéssemos, em 2014, com esses jogadores, não tenho dúvidas que a gente tinha ganho a Copa do Mundo.”, opinou.