Home Futebol Luxemburgo é direto ao eleger volante que “dava aulas” no Brasil

Luxemburgo é direto ao eleger volante que “dava aulas” no Brasil

Treinador relembrou do atleta que foi seu contemporâneo no futebol nacional e tinha uma leitura de espaço perfeita

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Luxemburgo em entrevista ao podcast "Inteligência Ltda" (Reprodução - YouTube)

Luxemburgo em entrevista ao podcast "Inteligência Ltda" (Reprodução - YouTube)

Treinador relembrou do atleta que foi seu contemporâneo no futebol nacional e tinha uma leitura de espaço perfeita

Vanderlei Luxemburgo surpreendeu em entrevista no “Resenha”, da ESPN, nesta sexta (15), ao eleger Paulo César Carpegiani como um dos melhores volantes que já viu atuar no futebol brasileiro. Da mesma época que o profissional que também se tornou técnico, Luxa destacou a qualidade do ex-atleta.

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Nos comentários sobre as termologias utilizadas no futebol atual, o treinador relembrou de Carpegiani, destacando que o a expressão “entrelinhas”, era o setor onde o ex-volante mais tinha talento para atuar. Ou seja, conseguia buscar espaços onde o adversário não dava conta de marcar.

“Carpegiani foi um dos maiores volantes que vi jogar na minha vida. Jogava muita bola. Ele só atuava na tal das entrelinhas. Eu encolhia e o ponta adiantava. Sabe onde o Carpegiani vinha pegar a bola? Nessa zona morta, ninguém marcava”, avaliou Luxemburgo.

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“O Carpegiani fazia o time jogar. Ele pegava a bola de mim, dominava e já tocava na frente e ali já aparecia alguém”, acrescentou o treinador.

Ao longo de sua trajetória de 12 anos no futebol profissional, Carpegiani só defendeu as cores de dois clubes no Brasil, se tornando ídolo em ambos: Internacional (1969 a 1977) e Flamengo (1977 a 1981). Posteriormente, ele trabalhou como técnico nos dois clubes, mas também teve um currículo vasto por outras equipes.

Luxemburgo reforça conselho sobre Estêvão

A exemplo do que opinou em outras dadas durante a semana, Luxemburgo voltou a sinalizar que Estêvão, do Palmeiras, poderá ser ser um jogador ainda mais diferenciado, se passar da ponta para o meio-campo, infiltrando por dentro da linha de marcação adversária.

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Já considerando o garoto de 17 anos uma realidade e peça diferenciada, o experiente treinador acredita em um cenário de protagonismo ainda maior do atleta, se ele ficar como armador e tiver liberdade para atacar pelo centro. Recentemente, Tostão, em sua coluna na Folha de S. Paulo deu a mesma sugestão.

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