Luxemburgo define atacante fantástico no futebol brasileiro: “É gênio”
Ex-treinador da seleção brasileira exalta capacidade técnica única de jogador renomado no futebol brasileiro
Ex-treinador da seleção brasileira exalta capacidade técnica única de jogador renomado no futebol brasileiro
Profissional dos mais respeitados no Brasil, Vanderlei Luxemburgo dirigiu ao longo da sua carreira equipes que ficaram marcadas pela junção de atletas brilhantes. Na visão de muitos, o Palmeiras de 1996 era uma verdadeira seleção. Nela, presente um atacante que Luxa coloca em outra patamar: Muller.
Convidado do podcast ‘100 Mi Mi Mi’, com Milton Neves e Mauro Beting, Luxa não poupou elogios ao ex-jogador do Verdão. Considerado um dos grandes nomes da posição, alcançou status elevado dos mais elevados no futebol brasileiro.
“O Muller é gênio, gênio, gênio. Brilhante. Ele jogava do lado do campo, em cima do Marcelo que era o zagueiro central do Corinthians, fazia aquela jogadinha na esquerda, virava ali e metia para o Careca. Disse que era muito pouco pra ele, falei então pra ficar por dentro. Até hoje me agradece”, recorda Luxemburgo.
Em entrevista ao Lance!, Muller contou detalhes da sua relação com Luxemburgo, visto por ele como o maior técnico com quem trabalhou na carreira. Ao lado de Luizão, Djalminha e Júnior, o comentarista da TV Gazeta previa bons frutos já no Paulistão daquele ano.
“Na pré-temporada, a gente já dizia que o Palmeiras ia passear naquele Paulistão, nos amistosos a gente via que ia arrebentar, estávamos bem demais. Sem dúvida nenhuma foi o melhor time pelo qual eu joguei, era praticamente formado por caras da Seleção Brasileira”, disse.
Muller define Luxemburgo como técnico que já trabalhou no futebol
Dono de opiniões contundentes, Muller não teve dúvidas em classificar Luxemburgo como o principal treinador ao longo da sua carreira. Em sua visão, Luxa é superior a Telê Santana.
“Eu trabalhei com Levir Culpi, Cilinho e Telê e Luxemburgo. O Luxemburgo é a soma dos três. De outro mundo. Tudo o que você imaginar. Ele dava uma palestra tática, depois uma motivacional”, explicou.