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Luxemburgo aponta que seria “salvador” de clube no Brasileirão: “Tenho certeza” 

Treinador acredita que ampla experiência seria capaz de manter equilíbrio em partidas do campeonato

Por Bruno Romão em 13/11/2024 15:50 - Atualizado há 1 mês

Luxemburgo, durante passagem no Palmeiras (Cesar Greco - Palmeiras)

Vanderlei Luxemburgo não tem dúvidas sobre o modo que “salvaria” o Botafogo no Brasileirão Betano de 2023. Após o Glorioso superar 90% de chances de título, uma derrocada histórica fez o Palmeiras superar o clube alvinegro na tabela. Neste cenário, caso tivesse sido contratado no lugar de Tiago Nunes, o experiente técnico foi sincero ao garantir a conquista do título.

Conhecendo o ambiente do Botafogo, Luxemburgo considera que iria “movimentar” o elenco. Ciente do desafio, o treinador destacou o trabalho capaz de administrar a vantagem do Glorioso na reta final do Brasileirão.

“Tenho certeza que eu tinha ganho. Com 11 jogos, chegando no clube com a experiência que eu tenho, para matar um campeonato que a vantagem que tinha… eu joguei no Botafogo, comecei minha vida no Botafogo e parei no Botafogo.”, disse Luxa, em entrevista ao Charla Podcast.

“Eu sei como movimenta aquilo ali. Na hora que eu chegasse e movimentasse aquele negócio ali, não perdia. Podia perder, mas seria difícil. Era muita vantagem.”, acrescentou.

Por fim, Luxemburgo sinalizou o modo imperdoável que o Botafogo perdeu o Brasileirão. Diante da vantagem alcançada no topo da tabela, o único resultado aceitável, segundo o técnico, seria levantar o troféu do campeonato.

“Não pode perder o campeonato com tanta vantagem. Tem que saber jogar.”, finalizou.

Luxemburgo explica conduta em trabalho no Brasil

Dono de uma personalidade forte, Luxemburgo jamais fugiu de polêmicas ao longo da carreira. Mesmo assim, para não ser mal visto pelos torcedores, o treinador buscava controlar o comportamento da imprensa, já que nem todos os assuntos podem vir à tona nas entrevistas.

“Eu sempre tive um embate com a imprensa porque eu tenho que usar a imprensa ao meu favor. Eu tenho que fazer com que a imprensa seja o porta-voz para o meu torcedor. Se você me pergunta de banana, eu vou falar de maçã. Você vem com uma pergunta pronta pela empresa que pauta você. Não me interessa o que você quer saber. Se não me interessar, eu saio pra cá.”, explicou.

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