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Luxemburgo aponta jogador mais exemplar que comandou: “O maior”

Técnico relembrou história de quando teve que recuar atacante goleador no Palmeiras em detrimento do esquema tático

Por Cido Vieira em 15/11/2024 08:21 - Atualizado há 3 minutos

Luxemburgo em entrevista ao podcast "100 Mi Mi Mi" (Reprodução - YouTube)

Técnico relembrou história de quando teve que recuar atacante goleador no Palmeiras em detrimento do esquema tático

Ao longo de sua vasta trajetória pelo futebol, Vanderlei Luxemburgo comandou diversas estrelas e jogadores que marcaram época no esporte. Contudo, nenhum deles chamou mais a atenção do “professor” do que Evair, em termos de comprometimento, e na acepção da palavra profissional.

Em entrevista ao podcast “100 Mi Mi Mi”, de Milton Neves, nesta quinta (14), ele exaltou o ídolo do Palmeiras, que no lendário time de 1993, aceitou tranquilamente ser recuado na formação em prol de um novo esquema que Luxemburgo queria implantar na equipe, com Edmundo e Edílson na frente.

“Tem uma história do time de 1993. Eu falei, ‘Evair, você não vai à Copa do Mundo’, e vou te f*. Pra esse time jogar bola, eu preciso mudar a sua posição. Vou fazer o losango, com você na ponta dele e o Edmundo e O Edilson na frente. Você vai fazer menos gols, vai estar mais distante’”, iniciou Luxa.

“Ele virou pra mim e disse que iria fazer. O maior profissional quem eu trabalhei até hoje. Isso foi baseado no esquema utilizado para Roberto Dinamite e Romário”, acrescentou o treinador.

Luxemburgo reforça Marcos como melhor goleiro

Já no final da entrevista, Luxemburgo teve a árdua missão de montar o time dos melhores com quem trabalhou, e foi convicto ao cravar Marcos, ex-Palmeiras, como o profissional de maior qualidade na posição.

No papo, ele relembrou a volta por cima que o goleiro deu em 2008, quando ele conseguiu motivar o ídolo palestrino que já caminhava para um cenário de ostracismo no clube, abalado com sucessivos problemas físicos.

Mesmo com Diego Cavalieri pedindo passagem, Luxemburgo bancou o retorno de Marcos, que foi peça importante no título paulista daquele ano, o último conquistado na carreira do “Santo”.

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