Presidente do Verdão garante que não haverá descontrole em busca de contratações para a próxima temporada
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista à jornalista Alicia Klein para discutir o planejamento do clube para 2025. Ciente da necessidade de um elenco competitivo para disputar cinco competições, a dirigente reafirmou que o clube não buscará contratações de grande impacto financeiro.
Conhecido por adotar uma postura comedida em janelas de transferências, o Palmeiras planeja manter essa abordagem. Após investir R$ 200 milhões em reforços em 2024, a diretoria não deve realizar grandes movimentações no mercado. A recusa em negociar com Gabigol foi citada como exemplo de que o clube não pretende realizar “loucuras” financeiras.
Postura clara no mercado da bola
Durante a entrevista, Leila Pereira foi direta ao falar sobre os planos para 2025:
“O Abel tem as solicitações das posições que ele entende que precisamos. Não são muitas, e esquece esses grandes nomes. Grandes nomes, nós temos, são o nosso elenco, e um jogador só não resolve”.
Sobre altos investimentos, a dirigente destacou: “Precisamos continuar com um elenco forte. Claro que, em alguns pontos, precisamos reforçar, mas sem pensar em medalhões”.
Reformulação do Palmeiras para 2025
O Palmeiras também trabalha na definição da permanência de jogadores para 2025. Entre os atletas com contrato próximo do vencimento, apenas Marcelo Lomba e Lázaro têm vínculos até dezembro de 2024. Enquanto o goleiro negocia uma possível renovação, a situação do atacante segue em avaliação.
Além disso, o clube teria uma lista de atletas negociáveis para a próxima temporada. Entre os nomes cotados para saída estão o zagueiro Naves, o lateral-esquerdo Vanderlan, os meio-campistas Zé Rafael e Gabriel Menino, além dos atacantes Lázaro e Rony.
Por outro lado, o Palmeiras busca reforçar o elenco com contratações pontuais. A diretoria pretende investir em um centroavante, um segundo volante e, possivelmente, um zagueiro. Esses ajustes são considerados essenciais para atender às necessidades identificadas pela comissão técnica.