Leão rechaça “novo Neymar” na seleção brasileira: “Espero que não”
Ex-goleiro avalia que o camisa 10 perdeu status de craque pelo declínio da carreira nos últimos anos
Ex-goleiro avalia que o camisa 10 perdeu status de craque pelo declínio da carreira nos últimos anos
Emerson Leão não deposita expectativas de que Estêvão assuma o posto de “novo Neymar” na seleção. Ainda que o atacante do Palmeiras possa seguir o mesmo caminho de sucesso, o tricampeão do mundo com o Brasil vê estilos distintos em relação aos dois jogadores. Neste cenário, espera-se que o futuro atleta do Chelsea trilhe o próprio caminho no futebol.
“Eu espero que não dele ser o novo Neymar. A maneira de jogar é completamente diferente, a coordenação dele…”, disse Leão, no podcast “Futebol é Minha Vida”.
Na sequência, entre Endrick e Estêvão, Leão foi convicto ao escolher o camisa 41 do Palmeiras. Aproveitando o gancho, o ex-goleiro emitiu um alerta atrelado ao comportamento do atacante do Real Madrid, tendo em vista o exagero na marcação e as faltas desnecessárias que são cometidas em campo.
“Se eu tivesse que escolher, seria o Estêvão.”, afirmou.
“Não acho (diferente). Ele tem que se preparar um pouquinho melhor da cabeça. Tá pensando que tem 1,90m, pode fazer falta, agredir todo mundo e reclamar com todo mundo. Prefiro o ‘canhotinho’.”, acrescentou.
Leão é sincero ao sinalizar status de Neymar
Voltando aos gramados e sofrendo uma nova lesão, Neymar terá que esperar para reassumir o papel de referência na seleção brasileira. Embora o camisa 10 siga ocupando o posto de principal jogador da atual geração, Leão considera que o status de craque não pode mais ser atrelado ao atacante do Al-Hilal.
“Hoje, ele não é solução porque ele nem jogou. O Neymar joga muito pouco. Se contundiu muito. Ninguém que teve os problemas que ele teve volta 100%. Mas, se ele jogar o que jogava o que começou, 80% era suficiente porque ele era craque. Agora, ele deixou de ser craque para ser estrela. Estrela é difícil de comandar.”
“Ele tem que voltar a demonstrar que merece ser convocado. Mas ele nunca mais vai ser igual. Primeiro pelas contusões, segundo que não precisa mais disso e terceiro porque tem idade, não é mais criança.”, opinou.