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Bruno Henrique, atacante do Flamengo (Wagner Meier - Getty Images)
Jorge Kajuru estava ciente sobre o caso envolvendo Bruno Henrique. Investigado em operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro, o camisa 27 do Flamengo entrou na mira das autoridades por, supostamente, favorecer apostadores no jogo contra o Santos, em 2023, pelo Brasileirão.
Diante do número elevado de apostas, Kajuru, presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, vê uma situação inexplicável. Neste contexto, houve uma sinalização de que o cartão amarelo aplicado para Bruno Henrique na partida motivou ganhos milionários para os apostadores.
“Explodiu hoje em todo o Brasil a notícia envolvendo um jogador querido pela maior nação do Brasil, a rubro-negra, o Bruno Henrique. Infelizmente, o caso é batom na cueca, não tem como explicar”, disse Kajuru, em seu programa na Rádio BandNews Goiânia.
“98% das apostas nesse jogo indicavam cartão amarelo para Bruno Henrique, e milhões foram faturados nessa aposta do cartão amarelo do Bruno Henrique. Não foi no vermelho, foi no amarelo que ele sofreu antes”, completou.
Na sequência, Kajuru explicou o motivo de não defender Bruno Henrique. Como houve suspeita, ao mesmo tempo, de três casas de apostas, o senador também quis destacar o trabalho da Polícia Federal no caso.
“Você que é apaixonado pelo Mengão, por maior que seja seu fanatismo… Eu não tenho como defender o Bruno Henrique. Foram três casas de apostas, uma delas é a maior do Brasil.”
“As casas de apostas não têm culpa. Avisaram à CBF e a Secretaria de Apostas do Ministério da Fazenda alertou à Polícia Federal, que iniciou a investigação no Ninho do Urubu. A Polícia Federal investigou e fez um trabalho minucioso. Não há dúvida que o caso é grave”, prosseguiu.
Kajuru sinaliza escândalo após revelação sobre Bruno Henrique
Além de Bruno Henrique, Kajuru antecipou que outros jogadores, inclusive da seleção brasileira, estão sendo investigados. Respeitando o segredo de Justiça, o presidente da CPI que analisa irregularidades com apostas esportivas prevê a veiculação dos nomes em breve.
“É um caso batom na cueca, que envolve mais um jogador brasileiro importante, além de outros da seleção brasileira que vocês vão tomar conhecimento nos próximos dias, que também estão literalmente envolvidos. Já há delações premiadas, não posso falar porque existe o segredo de Justiça”, revelou.
