Ídolo do Palmeiras, Marcos relembra quase ida para o Corinthians: “Ia tocar a sirene”
Um dos maiores ídolos do Verdão, o goleiro quase foi jogar no Timão, em ano vitorioso do rival
O goleiro Marcos se tornou um dos maiores ídolos do Palmeiras após o título da Libertadores de 1999, além de ter recusado uma proposta do Arsenal para jogar a Série B pelo Verdão, em 2003.
Mas, essa idolatria poderia ter se encerrado em 2005, quando o goleiro teve a chance de ir para o Corinthians, maior rival do clube.
Em entrevista ao podcast “Benja me Mucho”, do apresentador Benjamin Back, Marcos contou que a negociação aconteceu em 2005, quando a MSI trouxe estrelas para o Timão, que acabou sendo campeão Brasileiro.
Então, eles queriam o pentacampeão do mundo como goleiro daquele time, mas ele iria ficar uns meses em Portugal antes, o que faria o Palmeiras aceitar vender, já que não iria vender para um rival.
“Eu ia jogar em Portugal, mas era uma ponte para eu ir para o Corinthians. Eu conversei com o Kia, ele falou que ia tocar a sirene para mim, os caras iam me matar. Foi em 2005, quando tava montando o time que foi campeão Brasileiro”, iniciou Marcos.
“Eu falei para ele que não dava, mas ele queria muito. Eu ia para o Benfica, ficava um tempo no Benfica e depois apresentava no Corinthians”, completou.
Jogador pode não ter escolha
Depois, Marcos falou mais sobre a negociação, dizendo que o atleta nem sempre consegue jogar aonde quer.
“A sua carreira não está 100% na sua mão como as pessoas acham. Vou dar um exemplo: o Dudu, um dos maiores ídolos do Palmeiras, vamos supor que o contrato dele acaba agora e o Palmeiras não quer renovar, ai aparece o Corinthians para contratar, o que ele faz? Ele implora para ficar no Palmeiras sendo que o Palmeiras não quer? Ele vai seguir. Ama o Palmeiras, mas tem que seguir a carreira”, disse.
Conversa com o Palmeiras
Por fim, o ídolo do Verdão relembra detalhes da conversa que teve com o presidente do Palmeiras, que na época era o Affonso Della Monica.
“Em 2005 o Corinthians queria me contratar e eu não podia implorar para ficar só porque eu sou torcedor. Eu falei para o presidente que eu ia para fora e depois ia para o Corinthians, porque o Palmeiras queria me vender para fora. E eu poderia ir, mas não quero ser chamado de traíra, o clube foi avisado o que iria acontecer. Então, resolveram não vender, acho que o presidente ficou com medo. E eu também não queria ir, não dá. Tem coisa que não dá. Imagina o Cássio no Palmeiras? Não dá”, finalizou Marcos.