Gregore, do Botafogo, revela outro sofrimento após expulsão na final da Libertadores
Volante do Glorioso teve que lidar com momentos de tensão com o cartão vermelho aplicado de forma relâmpago
Gregore esteve fortemente cotado para ser o grande “vilão” na final da Libertadores. Acertando a cabeça de Fausto Vera, o camisa 26 do Botafogo foi expulso aos 40 segundos de jogo, algo que deixou o Atlético-MG com uma enorme vantagem na decisão. Além do baque causado na equipe carioca, o jogador, indo para o exame antidoping, encarou minutos de aflição por não assistir ao confronto.
“Eu não fui para o vestiário, porque a gente tem de ir para o doping, e lá eu fiquei aflito, porque só ouvia. Ouvia: ‘Uhhh’. E aí no segundo tempo já ouvi a torcida comemorando. Não sabia se era a nossa ou a deles. Estava passando (imagem do jogo), mas mal, porque passa muito replay.”, disse Gregore à ESPN.
“Depois dos 75 minutos acabei de ver o jogo no vidro. Quando o Júnior Santos fez o terceiro já corri para a escada. Faltava um minuto. Foi um alívio no meu coração. Falei: ‘Nossa Senhora’. Ia cair o mundo. Mas faz parte. Tentei manter a tranquilidade, no apito final foi só tranquilidade.”, acrescentou.
Botafogo se esforçou em dobro no decorrer da final
De imediato, uma corrente de apoio buscou apoiar Gregore. Mesmo com um jogador a menos, o time carioca teve forças para segurar o Atlético-MG e vencer a final da Libertadores, dedicação que deixou Gregore emocionado.
“Saindo de campo os jogadores já estavam falando que iam correr por mim. Isso foi um sentimento de alívio. Fiquei desesperado. Em uma final de Libertadores, deixar o time com menos um é complicado. Estava escrito. Queria estar dentro de campo para ajudar meus companheiros, mas estou muito feliz por tudo que vem acontecendo com o clube, comigo, meus companheiros. Graças a Deus saímos campeões.”, relatou.
Gregore justifica expulsão em Atlético-MG x Botafogo
Garantindo que não houve nenhuma intenção de acertar Fausto Vera, Gregore não conseguiu evitar uma falta grave. Como estava de costas antes do movimento, o volante do Botafogo acredita que a situação ocorreu por total infelicidade.
Foi um lance rápido. Eu estava de costas para o lance. A bola passou por mim, quando eu virei já fui fazer a ação. Foi muito rápido. Estiquei a perna, consegui tocar na bola, mas depois acabei acertando a cabeça do Fausto. Não fui feliz no lance, acabei sendo expulso.” explicou.
