Meses da confirmação da rescisão contratual com o lateral-esquerdo Marcelo após um ato de indisciplina do jogador com o técnico Mano Menezes, o Fluminense havia homenageado o lateral-esquerdo com seu nome dado ao estádio das categorias de base do clube, em Xerém. O jornalista Flávio Prado criticou o clube carioca pela homenagem.
Em participação no programa “Bate-Pronto”, da rádio Jovem Pan, o comentarista esportivo destacou que foi um exagero da diretoria do Tricolor das Laranjeiras já que o clube tem jogadores na história que são muito mais identificados que Marcelo.
“Acho que foi exagerado o Fluminense colocar o nome dele no campo de Xerém. Eu iria (homenagear) no Castilho. Dentre outras coisas, ele foi bicampeão mundial. Faria uma homenagem também a Francisco Horta. Foi uma pessoa de uma importância na história do futebol. Foi um dos maiores dirigentes que conheci”, disse Flávio Prado, indicando nomes mais indicados à homenagem.
O comentarista deu sua opinião também sobre a saída de Marcelo do Tricolor após entrevero com o técnico Mano Menezes.
“O Marcelo não conseguiu sair do Real Madrid. Ainda achou que estava no Real Madrid. Aqui a situação é outra. Muito diferente e acabou não dando certo, embora dentro de campo até acho que ele tenha sido útil e um jogador importante na conquista da Libertadores”, avaliou Flávio Prado.
Dublador revela conversa entre Marcelo e técnico do Fluminense
A gota d’água para a rescisão contratual do Tricolor com Marcelo foi uma discussão com o técnico Mano Menezes na beira do gramado do Maracanã, no empate contra o Grêmio na semana passada.
O jogador estava no banco de reservas e foi chamado pelo treinador para entra rno jogo já nos minutos finais da partida.
Pelo fato do ângulo não favorecer a avaliação mais clara, o dublador Gustavo Machado conseguiu captar apenas o momento em que Mano Menezes rebate um suposto comportamento negativo do lateral.
“Tu acha que isso é normal? Porque não é, não. Não, não, não. Sai, sai! Não vai entrar! Não vai entrar!”, afirmou o treinador do Fluminense, na leitura feita por Machado.
Na entrevista pós-jogo, Mano foi franco ao dizer que “ouviu algo que não gostou” de Marcelo, no momento, em que passava orientações para o lateral à beira do campo.