Flavio Prado cobra mudança ao indicar clube “gastador” no Brasileirão: “Meio de tabela”
Jornalista sugere reformulação nos bastidores para mudança de patamar dentro do futebol nacional
Flavio Prado avalia que alcançar o G-4 é o limite do São Paulo no Brasileirão Betano. Para o clube atingir o nível de Palmeiras, Flamengo e Botafogo, o comunicador aconselha uma readaptação financeira sendo crucial. Neste cenário, a possível renovação de Rafinha foi citada como exemplo, já que existe a necessidade de reduzir custos atrelados ao elenco.
“A Libertadores enche estádios e paga prêmios importantes. Tudo que o São Paulo puder arrecadar e levantar dinheiro… claro que precisa enxugar os custos. Isso é o mais importante. Vem a notícia da eventual renovação de contrato do Rafinha. É um jogador caro. Qual a utilidade real do Rafinha no elenco do São Paulo? É para se pensar.”, disse Flavio Prado, em transmissão da Jovem Pan.
“Tem que reduzir custos e fazer o máximo possível de jogos em campeonatos rentáveis. As duas coisas se misturam.”, acrescentou.
Vencendo o Bahia, fora de casa, o São Paulo está próximo de garantir vaga na Libertadores. Porém, para o Tricolor buscar títulos nos próximos anos, Flavio Prado ressaltou a necessidade de um corte radical de gastos.
“Pelo que tá pintando, provavelmente teremos G-9. O São Paulo vai estar presente na Libertadores de qualquer maneira, o que é um ponto importante para arrecadar dinheiro e começar essa virada. Sem dinheiro, vai ficar assim. Quinto, sexto, oitavo, nono… não vai sair disso.”
“A gente imagina uma adaptação a uma nova realidade financeira. Continuar gastando o que gasta, vai continuar patinando e sendo um time de meio de tabela.”, opinou.
Flavio Prado sinaliza técnico “nota 6” no Brasileirão
Contratado para recolocar o São Paulo nos eixos, Luis Zubeldía teve um início promissor. Porém, após eliminações na Copa do Brasil e Libertadores, o técnico passou a ser questionado. Embora o trabalho não seja empolgante, Flavio Prado acredita que, com a reestruturação ocorrendo, o atual comandante precisa seguir à frente da equipe.
“Eu acho que o Zubeldía é um técnico mais ou menos. No máximo (nota) 6. Eu não teria contratado o Zubeldía porque é um técnico que não acrescentou nada. É um técnico comum.”
“A diretoria do São Paulo tem que entender se vale a pena pagar o que se paga. Se vai haver uma reestruturação, quem está lá dentro tem mais capacidade de fazer essa reestruturação.”, indicou.