Experiente treinador está sem clube desde quando deixou o Atlético-MG e por muito pouco não assinou com uma potência do continente
Luiz Felipe Scolari concedeu entrevista nesta semana para a rádio argentina Super Deportivo e fez uma revelação à imprensa do país vizinho.
Por muito pouco, o técnico pentacampeão do mundo não trabalhou em Buenos Aires num dos maiores clubes da América do Sul e do mundo.
Felipão relatou um contato de Juan Román Riquelme, ex-camisa 10 e atual presidente do Boca Juniors.
O ex-treinador da seleção brasileira e de outros grandes clubes do país foi convidado a trabalhar em La Bombonera.
O técnico justificou que estava impossibilitado no instante em que o eterno ídolo xeneize lhe procurou, embora não tenha conversado diretamente com o histórico craque do time argentino.
“Sei que Riquelme pediu meu número a alguém para falar comigo sobre a direção do Boca, mas eu não estava disponível naquele momento. Foi há pouco tempo”, disse Felipão.
O experiente treinador complementou, declarando torcida para que possa atender no futuro o pedido do ex-meio-campista para atuar no Boca Juniors.
“Riquelme pediu meu telefone ou que eu mandasse uma mensagem para ele conversar um dia, mas já coloquei que, até o final do ano, eu disse que não ia conversar com nenhuma entidade ou clube porque tenho coisas para resolver aqui”, esclareceu. “Riquelme quis manter contato comigo, mas infelizmente não posso agora. Espero poder retribuir o carinho que ele tem por mim um dia”.
O último trabalho de Luiz Felipe Scolari foi no Atlético-MG, clube que dirigiu entre junho de 2023 e março de 2024.
Felipão comparou Scaloni a Alex Ferguson
Questionado sobre o atual técnico da seleção argentina, Felipão enxergou em Lionel Scaloni características do lendário escocês Alex Ferguson, que dirigiu o Manchester United por décadas.
“Acho Scaloni muito bom. Fez um trabalho espetacular. Soube colocar a Argentina no formato ideal. Sabia tirar o melhor de Messi. Desenvolveu a ideia de time”, avaliou, completando: “Scaloni me lembra Alex Ferguson, pela forma como dirige, pela pessoa que parece ser e pela forma como se manifesta em público. Ele tem essa semelhança com Ferguson”.