Depois de provocações entre Jorge Jesus e Renato Gaúcho, Rubro-Negro goleou o Tricolor Gaúcho e o ex-goleiro recordou
Goleiro no histórico título do Flamengo na Copa Libertadores da América em 2019, Diego Alves relembrou a campanha e refletiu sobre o confronto com o Grêmio, que aconteceu na semifinal da edição em questão.
Na semana do clássico nacional, os treinadores Renato Gaúcho e Jorge Jesus trocaram farpas. O ex-arqueiro elogiou o comandante do Tricolor Gaúcho, mas mandou um recado sobre as provocações:
“Renato é um grande cara, querido por todos quando veio trabalhar com a gente dois anos depois (em 2021). Mas ele mexeu com alguém que estava quieto, no caso o Jorge Jesus”, disse Diego Alves.
Flamengo atropelou o Grêmio
“A gente estava muito motivado e preparado para aquele duelo. Sabíamos tudo o que o Grêmio iria fazer. O 1 a 1 na ida não condiz com o nosso desempenho. Tivemos 3 gols anulados que em tempos sem VAR não seriam anulados. Digo que foi o melhor jogo daquela geração”, comentou ele, em carta aberta aos torcedores do Fla.
O embate brasileiro terminou em 1 a 1 no Rio Grande do Sul e tudo ficou em aberto para a volta no Rio de Janeiro. Jogando em casa, o Rubro-Negro não tomou conhecimento do rival e construiu um placar histórico.
“O 5 a 0 no Maracanã coroou um time que ali praticava o melhor futebol do Brasil. Era uma expectativa gigantesca de tudo o que uma final de Libertadores iria proporcionar para todos nós”, relembrou o ex-goleiro.
Diego Alves fala da emoção do título
Na grande final, em Lima, no Peru, o Flamengo teve um jogo duro com o River Plate de Marcelo Gallardo, que era o atual campeão na ocasião.
O time argentino saiu vencendo por 1 a 0 com um gol no primeiro tempo e dificultou muito a vida da equipe comandada pelo português Jorge Jesus.
Depois de muito sofrimento, a estrela de Gabigol brilhou com dois gols na reta final e o Rubro-Negro quebrou um jejum de 38 anos sem a taça da Libertadores.
Diego Alves descreveu: “Quando acaba o jogo, eu via que ali minha história e dos meus amigos iria mudar. Depois disso, ganhamos muitas outras vezes. Mas não como em 2019. É algo que não vai se repetir. Não dá pra esquecer”, declarou.