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Ceni, do Bahia, sinaliza time que não se entrega no futebol brasileiro

Treinador do Esquadrão destacou a postura resiliente dos jogadores, apesar de mais um revés computado na Série A

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Rogério Ceni em coletiva após jogo contra o SPFC (Rafael Ribeiro - EC Bahia - Divulgação)

Rogério Ceni em coletiva após jogo contra o SPFC (Rafael Ribeiro - EC Bahia - Divulgação)

Rogério Ceni teceu elogios ao comportamento dos atletas do Bahia, mesmo após derrota da equipe frente ao São Paulo, ocorrida nesta terça-feira (05), pela 32ª rodada do Brasileirão Betano. No papo com a imprensa, o comandante disse que o placar de 3 a 0 não resumiu o que foi partida, lamentando a falta de “sorte” do Esquadrão.

Fazendo um comparativo do jogo passado, quando também tropeçou frente ao Vasco, fora de casa, o treinador fez questão de destacar a evolução do time, que teve volume de jogo e personalidade para enfrentar e buscar uma reação contra o SPFC, algo que não se concretizou.

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“Eu não consigo lembrar exatamente de todos os lances. Esse do Lucho eu lembro. Depois do segundo gol, acho que o time se perdeu um pouco por tentar agredir muito o São Paulo. O time não se omitiu, uma postura totalmente distinta da partida contra o Vasco. São tomadas de decisões, acontece”, iniciou Ceni.

“Acho que o Lucho se dedicou muito no jogo. O Jean Lucas também correu, se dedicou. Em matéria de atitude não posso reclamar do meu time hoje. Eu acho que a gente merecia uma sorte melhor no dia de hoje”, complementou o técnico do Tricolor de Aço.

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Ceni faz cobrança à torcida do Bahia

Ainda na entrevista coletiva, Rogério Ceni deu razão ao cenário de insatisfação dos torcedores, contudo, fez uma pontuação sobre as cobranças ocorrerem durante as partidas. Na concepção do comandante técnico, vaias e pressão no meio dos jogos, impactam negativamente no rendimento dos atletas.

No duelo contra o SPFC, o meia Cauly foi um dos principais alvos das arquibancadas na Arena Fonte Nova. Na véspera do confronto, um boneco com o rosto de Ceni foi pendurado em uma ponte de Salvador, cujo episódio foi repudiado pelo clube por meio de nota. Sobre o ocorrido, o treinador não quis se aprofundar e somente lamentou a ação.

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