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Ceni, do Bahia, sinaliza time difícil de ser batido no Brasil 

Treinador do Esquadrão prospectou sequência árdua que o time terá pela frente para buscar reação na Série A

Por Cido Vieira em 06/11/2024 13:37 - Atualizado há 57 segundos

Rogério Ceni, técnico do Bahia
Ceni em coletiva pós-jogo do Bahia (Letícia Martins - Divulgação)

O técnico não escondeu a frustração com o revés do Bahia frente ao São Paulo nesta terça-feira (05), pelo Brasileirão Betano, mas aproveitou para enaltecer o volume de jogo e projetar os próximos adversários que terá pela frente.

Na coletiva após o 3 a 0, na Arena Fonte Nova, o comandante do Tricolor de Aço afirmou que o seu time terá dificuldades contra o Palmeiras, em jogo que ocorrerá depois da Data Fifa. Apesar de salientar o bom nível técnico do time de Abel Ferreira, Ceni se mostrou confiante de que o Bahia tenha uma sorte diferente contra o vice-líder, convertendo as chances criadas.

“Na postura de hoje, mesmo que a gente tenha jogos difíceis, como é o Palmeiras, o próximo jogo em casa, mas se a gente mantiver esse volume de finalização, uma hora a bola tem que entrar, e você tem que contar com a sorte no placar final”, avaliou o treinador.

Diante do resultado negativo em Salvador, o Bahia estacionou nos 46 pontos na tabela e perdeu a boa chance de colar no próprio SPFC, que chegou aos 54 tentos. Antes de medir forças contra o Palmeiras, o Esquadrão terá o desesperado Juventude, no próximo sábado (9), no Alfredo Jaconi.

Ceni faz pedido à torcida do Bahia

Em outro momento da coletiva, Rogério Ceni admitiu que o Bahia vem em queda livre e o torcedor tem razão em reclamar, contudo, ele deixou claro que vaias durante os 90 minutos tem prejudicado diretamente o desempenho dos jogadores e é um tipo de prática que não agrega positivamente.

Contra o SPFC, o Bahia registrou um público de quase 30 mil torcedores, que se mostraram incomodados vaiando alguns jogadores e aplaudindo ironicamente em determinados momentos do duelo. Na véspera do embate, o treinador foi alvo de protestos ofensivos na capital baiana, resultando uma nota de repúdio do clube.

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