Casagrande sugere “despedida” na seleção brasileira contra o Uruguai

Comentarista também fez cobrança ao abordar os próximos compromissos do Brasil nas Eliminatórias

Casagrande não descarta uma “despedida” na seleção atrelada ao duelo contra o Uruguai. Reassumindo o status de titular na lateral-direita após a suspensão de Vanderson, Danilo é visto como um dos jogadores que precisam deixar o grupo do Brasil. Porém, diante da confiança envolvendo Dorival Júnior, o camisa 2 segue no elenco e vai encarar uma missão difícil na Fonte Nova.

“Eu nem penso na saída do Dorival. Eu gostei no início, mas não estou gostando hoje. Eu acho que ele está convocando mal. O Danilo não tem que ser mais convocado. Ele não deveria estar nessa lista.”, disse Casão, no UOL News.

Para que Danilo não seja alvo de questionamentos, Casagrande destacou que será necessário uma atuação de almanaque. Caso contrário, Dorival Júnior, assim como o lateral-direito, vão lidar com fortes críticas, algo que pode motivar uma exclusão definitiva nas próximas convocações.

“Quando o Dorival resolveu colocar outro lateral, ele continuou chamando o Danilo. Agora, vai ter que colocar o Danilo para jogar. Agora, ele só tem uma escolha: jogar pra cacete, apoiar, marcar… se ele não fizer isso, vai sobrar para ele e para o Dorival. O Danilo tinha que ser preservado porque o ambiente não está favorável.”, prosseguiu.

Casagrande emite cobrança sobre os próximos jogos da seleção brasileira

Na visão de Casagrande, a CBF teme grandes protestos associados ao momento da seleção. Neste cenário, partidas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, segundo o comentarista, estão sendo evitadas para preservar os jogadores, atitude que foi totalmente reprovada. Para 2025, o ídolo do Corinthians espera que a entidade não priorize apenas locais em que os torcedores fazem festa.

“O problema é o futebol que está jogando e a falta de identificação com o povo brasileiro. Isso é muito mais difícil de reconquistar do que a vaga na Copa do Mundo. Reconquistar a confiança para o torcedor ir ao estádio porque ele se identifica com o time é uma tarefa dificílima.”, afirmou.

“As entrevistas são péssimas. Um recadinho para a CBF: começa a fazer jogo da seleção no Maracanã, Morumbis, Mineirão, e Minas e no Sul também. O que passa é que a seleção tem medo de jogar no Sul e no Sudeste pela cobrança maior dos torcedores.”, concluiu.