Casagrande reage à frase polêmica de Gabigol no Flamengo: “A gente não sabe”
Comentarista também fez ressalva sobre presença de Marcos Braz na equipe carioca
Casagrande, inicialmente, não condenou Gabigol pela suposta ironia envolvendo Filipe Luís. Irritado pela substituição do técnico na final da Copa do Brasil, o atacante do Flamengo teria reagido com a frase “tá achando que é o Guardiola”. Neste cenário, o ex-jogador sinalizou que o nível de intimidade entre os dois pode abrir margem para provocações vistas como inofensivas.
“Essa questão de chamar o treinador de ‘Guardiola’ tem que ver que eles têm uma intimidade. Os caras jogaram juntos por anos e foram campeões juntos. A gente não sabe o grau da liberdade do Gabriel com o Filipe Luís.”, disse Guardiola, no UOL News Esporte.
“Essa questão de ‘Guardiola’ é uma ironia, mas eu acho mais próximo tirando uma onda com os elogios que estão dando com o amigo. Nada a ver com ele ser substituído ou não. Essa é a minha visão.”, acrescentou.
Na sequência, Casagrande lembrou que, no passado, Gabigol também se revoltou com Rogério Ceni. Porém, ao contrário de Filipe Luís, a insatisfação foi captada pelas câmeras, mas o Flamengo não afastou o atacante. Diante disso, a mudança de comportamento de Marcos Braz acabou sendo incluída no discurso.
“O Gabriel fez isso com o Rogério Ceni. Ele foi substituído, não cumprimentou, deu um bico na água e foi para o banco. Fez um bico enorme. Ele saiu abraçado com quem? Marcos Braz.”
“Ele saiu fazendo carinho nele até sair do Maracanã. Ele fez muito pior com o Rogério Ceni do que estão alegando que fez com o Filipe Luís. Ele não foi afastado. Ganhou carinho, afeto e chocolates do Marcos Braz.”, recordou.
Casagrande vê hipocrisia instaurada após afastamento de Gabigol no Flamengo
Mesmo brigando com um torcedor, Marcos Braz não encarou nenhuma sanção grave no Flamengo. Relembrando o caso, Casagrande fez questão de lembrar a decisão de afastar Gabigol tomada por um dirigente que passou impune do episódio polêmico.
“Quem afastou o Gabigol mordeu a virilha de um torcedor no shopping e continua sendo o homem forte no Flamengo. Morder a virilha pode, o que não pode é não jogar o gelo na cabeça do treinador para comemorar ou chamar o treinador de ‘Guardiola’.”
“Ele vem fazendo isso com outros treinadores há muito tempo. O Marco Braz nunca tomou uma posição. Aquele que mordeu a virilha do torcedor e foi sentado no carro com o preparador físico que deu um soco no Pedro. É um oportunismo, apesar que o Gabriel esteja errado. Quem decidiu o afastamento, é brincadeira. Não dá para levar a sério.”, disparou.