Casagrande prevê desmanche e aponta “sério risco” de rebaixamento no Brasileirão
Comentarista acredita que desfecho trágico na Série A pode acarretar em grave crise na próxima temporada
Casagrande vê o Fluminense correndo um forte risco de rebaixamento no Brasileirão Betano. Tropeçando contra o Criciúma, em casa, o Tricolor das Laranjeiras, em 16º lugar, precisa vencer o Cuiabá para evitar o possível retorno ao Z-4. Mesmo que o duelo seja contra um time confirmado na Série B, o ex-jogador não descarta uma forte pressão ao longo da partida.
Caso o Fluminense, de fato, seja rebaixado no Brasileirão, Casagrande sinalizou um cenário caótico em 2025. Isso porque, além de um desmanche atrelado ao atual elenco, o clube ficaria sem recursos para formar uma equipe competitiva.
“Eu acho que o Fluminense corre um sério risco. Ao contrário do Bragantino, lá tem o caldeirão, mas o caldeirão fica contra depois de 15 minutos. A (torcida) do Fluminense tá com bronca.”, disse Casão, na Live de Quinta, do Desimpedidos.
“O Diniz, junto com a diretoria do Fluminense, contrataram 14 caras que não dão nenhum retorno financeiro. O Fluminense corre o risco de cair e corre um sério risco de não ter dinheiro para formar outro grande time. Vai ter que mandar embora Felipe Melo… esses caras saem todos de graça.”, acrescentou.
Casagrande indica permanência no Brasileirão
Ao contrário do Fluminense, o Juventude respirou no Brasileirão com a vitória sobre o Atlético-MG. Considerando que o clube gaúcho pode se dar ao luxo de empatar nas próximas rodadas, Casagrande avalia que o rebaixamento em questão está praticamente descartado.
“Acho que o Juventude (escapa). Eu acho. O Juventude, com os empates, é favorável. O problema é do Fluminense para baixo.”, prosseguiu.
Falta de pressão pode acarretar queda na Série A?
Ocupando o 18º lugar na tabela, o Red Bull Bragantino vem flertando com o rebaixamento em 2024. Diante da ausência de um “caldeirão” nos jogos como mandante do Massa Bruta, Casagrande enxerga uma situação difícil para evitar um forte baque no restante da temporada.
“O Bragantino não tem a pressão necessária nem para ser campeão e nem para fugir do rebaixamento. Não é mais nem o mesmo time, a cidade não tem uma identificação… falta aquele caldeirão. Eu vejo o Bragantino em uma situação delicada por causa disso. É o único time que não tem caldeirão.”, opinou.