Casagrande não descarta reviravolta no Brasileirão: “Coisa incrível”

Comentarista prevê desfecho positivo com sequência de arrancada na reta final do campeonato

Casagrande vê brecha para o Corinthians encerrar a participação no Brasileirão Betano de forma extraordinária. Isso porque, anteriormente, o clube alvinegro estava encarando um forte risco de rebaixamento, mas pode acabar o ano com presença garantida na Libertadores. Neste cenário, uma vitória contra o Grêmio, na última rodada, tem chances de confirmar uma vaga que, meses atrás, era impensável.

“O Corinthians saiu da zona de rebaixamento e ficou em uma situação confortável para não cair. Vai ter agora muitos confrontos diretos com times que estão do lado dele. Cruzeiro, Vasco e Criciúma. A maioria em casa. Olha só que coisa incrível.”, disse Casão, no UOL News.

“O Corinthians, em 2007, jogou a última rodada com o Grêmio e caiu para a Série B. Em 2024, se vencer, pode pegar uma vaga na Libertadores se vencer o Grêmio. O campeonato deu uma volta total.”, acrescentou.

Pregando cautela, Casagrande aguarda que o Corinthians alcance a marca de 45 pontos no Brasileirão. Com a permanência garantida na Série A, o comentarista sinalizou uma tendência de presença na Libertadores, tendo em vista a superioridade em relação aos rivais.

“Neste momento, o objetivo do Corinthians é passar dos 45 pontos e se livrar de qualquer possibilidade de entrar naquele bolo de rebaixamento. Depois, conforme aparecer os resultados, aparece o objetivo. Pode ser Libertadores? Pode. Mas tem que ganhar esses confrontos para puxar os times para baixo. Está jogando muito melhor que todos os times que vai enfrentar.”, afirmou.

Casagrande avalia falha de Hugo Souza em jogo do Brasileirão, mas lembra “crédito” do goleiro

Titular absoluto no Corinthians, Hugo Souza protagonizou uma grande falha contra o Vitória. Destacando que o goleiro ficou em dúvida no lance, Casagrande fez questão de lembrar o crédito atrelado ao camisa 1, responsável por salvar a equipe em diversas oportunidades.

“Foi uma falha da força do toque porque foi uma falha estranha. Ele se arrependeu do toque, mas não dava mais tempo de mudar o movimento. Por isso que a bola saiu devagar. Num jogo de futebol, quando você tá em dúvida e vai bater um pênalti, você vai perder. O Hugo foi nisso. Foi um erro dele ficar em dúvida. Mas o Hugo tem crédito.”, analisou.