Casagrande detona atitude da Globo em Venezuela x Brasil: “Só eles”
Comentarista do UOL reprova atuação da seleção brasileira e contesta postura de emissora durante jogo
Comentarista do UOL reprova atuação da seleção brasileira e contesta postura de emissora durante jogo
Walter Casagrande ficou na bronca com a transmissão da Globo/SporTV em Venezuela x Brasil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Além do empate em 1 a 1 e o futebol considerado limitado da seleção brasileira, o ex-jogador indicou uma ‘passada de pano’ dos profissionais da emissora.
“Você assiste às transmissões e a conivência e a “passada de pano” são tão grandes que parece que ninguém está assistindo, só eles. Porque parece que o Brasil está fazendo um jogo incrível, maravilhoso, espetacular, mas isso é brigar com as imagens”, disparou Casagrande, em coluna escrita no UOL.
Na análise de muitos, a Seleção Brasileira fez um bom primeiro tempo, acuando os donos da casa e criando boas oportunidades de abrir o placar. Casão, porém, não ficou empolgado com o que viu e acredita que a longo prazo não haverá grandes mudanças.
“O Brasil empatou com a Venezuela em 1 a 1, apresentando um futebol limitadíssimo. Não muito diferente do que vem mostrando nos últimos jogos. A seleção empatou as duas vezes com a Venezuela por 1 a 1, somando apenas dois pontos. Isso é um grande sinal de que o futebol brasileiro está em decadência, e muitos resistem a aceitar”, analisa o ex-jogador.
Com gol de falta marcado por Raphinha, o Brasil saiu na frente. Na volta do intervalo e depois de sofrer o empate, a equipe de Dorival Júnior teve a chance de retomar a frente em cobrança de pênalti. Vinicius Júnior, porém, desperdiçou.
“O pênalti deveria ter sido batido pelo Raphinha, porque foi ele quem fez os dois contra o Peru na rodada anterior”, aponta.
Casagrande e o futuro da Seleção Brasileira
Desanimado e sem grandes perspectivas, Casagrande não imagina que a seleção brasileira possa a longo prazo apresentar um futebol mais convincente. Os próximos compromissos serão contra Uruguai, Colômbia e Argentina.
“Acho muito difícil que algum fato novo aconteça até lá que dê um pouco de empolgação para a gente”, concluiu.