Casagrande avalia que o Botafogo é capaz de cumprir uma tarefa complicada. Após bater o Palmeiras, na “final” do Brasileirão, a equipe alvinegra tem pela frente a final da Libertadores. Posteriormente, outra partida ganhou uma importância ainda maior, já que o duelo contra o Internacional pode encaminhar o título nacional.
Caso o Botafogo consiga mais dois êxitos, Casagrande defende que o Glorioso ganhe um “troféu” para premiar a força psicológica na reta final da temporada. Isso porque o nível de pressão nas três partidas fez o comentarista sinalizar uma sequência extremamente desgastante.
“Colocaram a final da Libertadores no meio dos jogos mais importantes. O jogo contra o Internacional virou o mais importante porque o Botafogo ganhou do Palmeiras. Se empata ou perde, ia focar tudo na Libertadores, voltar pro Rio e dane-se. Agora, não. Pode ganhar dois títulos.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“Se o Botafogo for campeão de tudo, merece outro troféu. O troféu da Libertadores, do Brasileiro e o troféu do foco emocional e mental. É inacreditável jogar três pancadas emocionais em uma semana.”, acrescentou.
Trabalho nos bastidores do Botafogo
Lidando com o “trauma” de 2023, em que perdeu o Brasileirão, o Botafogo mostrou, contra o Palmeiras, que está totalmente focado. Neste cenário, Casagrande fez questão de valorizar o trabalho da comissão técnica de Artur Jorge e dos demais profissionais que auxiliam a saúde mental dos jogadores.
“Não estou falando da parte física, tática e técnica. Estou falando do emocional dos jogadores. Palmeiras, final de Libertadores e Internacional. Se conseguir, é para aplaudir o trabalho da comissão técnica do Artur Jorge e da parte da psicologia.”, externou.
Casagrande fica dividido na final da Libertadores
Mesmo indicando o favoritismo do Botafogo, Casagrande não quis cravar o campeão da Libertadores. Como também possui uma grande admiração pelo Atlético-MG, o ex-jogador optou por exaltar o carinho pelos finalistas do torneio.
“Eu acho que o Botafogo é um melhor time. É favorito. Mas tem um equilíbrio. Do meu lado emocional, eu fico dividido. Eu gosto muito do Atlético-MG e sou fã da história do Botafogo, principalmente do time de 1967-1968. Aquilo era maravilhoso e mexeu comigo desde criança. Eu tenho uma divisão de torcida porque gosto muito dos dois times.”, afirmou.