Casagrande aponta clube que “finge” ser rico no Brasil: “Está com quatro Ferraris”
Comentarista trouxe analogia sobre o comportamento perigoso de contratar jogadores de peso
Casagrande trouxe uma analogia envolvendo o atual momento do Corinthians. Apesar das dívidas astronômicas do clube, a diretoria segue com o planejamento de contratar grandes jogadores, algo atrelado ao interesse em Róger Guedes. Neste cenário, o ex-jogador vê o Timão, mesmo sem dinheiro para contratar o “seguro”, desejando fingir uma riqueza ao andar somente de Ferrari.
Embora o Corinthians possa apostar no custo-benefício, Casagrande vê o Corinthians adotando uma postura arriscada. Isso porque, em caso de eventuais problemas, os reforços contratados podem gerar um colapso financeiro.
“O Corinthians é aquele cara que decide comprar uma Ferrari. Ele parcela, dá o dinheiro, começa a não pagar a prestação e não tem dinheiro para seguro. Na hora que der uma porrada, vai perder o carro e ainda vai ter que pagar porque tá devendo.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“Se você não tem dinheiro para comprar uma Ferrari com seguro, compra outro carro, que seja bom e leve para todos os lugares. De repente, pode levar para um lugar bem longe, como chegar em algum título. Mas você tem como pagar.”, acrescentou.
Além de Memphis Depay, Casagrande avalia que o Corinthians possui outras “Ferraris” no elenco. Diante do interesse em Sergio Ramos, ex-Real Madrid, o holandês pode ganhar outros companheiros de peso em 2025.
“Se você decide comprar um carro potente e caro, mas não faz o seguro. Quando bater, perde tudo. O Corinthians está com quatro Ferraris lá e sem seguro e sem pagar totalmente.”, prosseguiu.
Casagrande elogia impacto de Memphis Depay no Corinthians
Sem levar em conta o custo de Depay, Casagrande avalia que o Corinthians foi certeiro ao contratar o atacante. Assim como o auxílio para Rodrigo Garro, o camisa 94 vem potencializando o futebol de Yuri Alberto, artilheiro do clube na temporada com 26 gols.
“Na parte de campo, a entrada dele mudou completamente o Corinthians. Ele fez o Garro ficar menos sobrecarregado na criação porque os caras ficam tentando marcar todo mundo.”
“O Yuri Alberto subiu monstruosamente de rendimento porque só fica na função dele. Ele não é um jogador técnico. As maiores críticas eram que ele não dominava uma bola, não fazia uma tabela e a bola batia e voltava. O Yuri Alberto é bola na frente, velocidade e finalização. O Garro pega a bola, toca pro Memphis e o Yuri Alberto se mexe nas costas.”, analisou.