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Casagrande, em podcast no YouTube (Reprodução)
Comentarista vê situações distintas ao elogiar desempenho na reta final da temporada
Casagrande avalia que, atualmente, o Corinthians está dividido em duas vertentes. Enquanto o rendimento em campo está sendo satisfatório no Brasileirão e pode alcançar uma vaga na Libertadores. Pelo lado da diretoria, o ex-jogador vê um comportamento de soberba e arrogância “manchando” a imagem do clube alvinegro.
“São dois Corinthians paralelos. O Corinthians de verdade é aquele que está dentro de campo, arrancou e está lutando por uma vaga na Pré-Libertadores. Paralelamente, tem o Corinthians político que é oportunista, arrogante, prepotente e com uma soberba absurda.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
Na sequência, Casagrande destacou uma imagem em que Sócrates aparece abraçando Augusto Melo. Levando em conta que foi um dos jogadores mais próximos ao eterno camisa 8 do Corinthians, o comentarista avalia que, caso estivesse vivo, um dos maiores gênios do futebol brasileiro não demonstraria nenhum apoio envolvendo os últimos presidentes.
“A imagem que fizeram de apoio ao Augusto Melo e colocaram o Sócrates abraçado com o Augusto. Primeiro me chocou a presença do Sócrates porque é uma falta de ética e respeito enorme. O cara já faleceu e não pode dizer se apoia ou não apoia.”
“Por ter sido muito amigo dele e o que ele pensava lá atrás, jamais estaria abraçado com Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves, Andrés Sanchez e com ninguém […] O Sócrates está abraçado e o Augusto está de braços cruzados como quem diz: ‘Nem sei que braço é esse’. Esse é o resumo da personalidade da direção do Corinthians. Uma soberba absurda!”, afirmou.
Casagrande apoia permanência de Ramón Díaz no Corinthians
Superando um período de críticas, Ramón Díaz vive o melhor momento desde que chegou ao Corinthians. Como o argentino foi contratado com a temporada em andamento, Casagrande defende um voto de confiança para que o técnico evolua o atual trabalho.
“Para mim, o Ramón tem que ficar. Eu defendo o Ramón desde que ele chegou. Ele trabalhou duas vezes no Brasil. A primeira foi tirar o Vasco do rebaixamento e a segunda foi tirar o Corinthians do rebaixamento. Ele é um treinador que tem uma história riquíssima na América do Sul e foi bem na Arábia Saudita. Só que veio em duas roubadas no Brasil.”, opinou.
