Home Futebol Bruno Henrique, do Flamengo, se diz inocente sobre manipulação de resultados

Bruno Henrique, do Flamengo, se diz inocente sobre manipulação de resultados

Atacante foi alvo de ação da PF sobre suposto envolvimento ligado a um esquema envolvendo apostas em cartões amarelos no Brasileirão 2023

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

Inquérito sobre jogador no STJD foi arquivado (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Nesta terça-feira (5), o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi alvo de uma ação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de manipulação de resultados ao qual o jogador estaria envolvido por conta de um lance em uma partida contra o Santos, pelo Brasileirão 2023 que envolveu um volume enorme de apostas.

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O inquérito de tal lance, um cartão amarelo tomado na partida contra o Peixe, além da investigação na PFL, também foi alvo de uma investigação feita pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e que terminou arquivada. Nesta, houve a manifestação da defesa do jogador flamenguista, alegando inocência sobre caso

O GE relata que o lance ao qual rendeu o cartão, uma falta em Soteldo nos acréscimos do segundo tempo que rendeu ainda uma expulsão por reclamação posterior, seria totalmente de acordo com as regras. na qual o atleta ‘apenas queria disputar o lance’ e ‘atingindo acidentalmente’ o então atleta santista na jogada que rendeu a falta. Além disto, atentou para que, se tal advertência foi feita nos acréscimos do jogo de forma proposital, isto denotaria ‘que o atacante teria ‘frieza’ para esperar tal momento para comentar a infração e não o fazer durante o resto do jogo.

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Outro momento a qual a defesa de Bruno Henrique alega que mostraria a inocência do jogador quanto a tal momento seria o fato de que este já veio para enfrentar o Santos com dois cartões amarelos. Como levou o terceiro amarelo e foi expulso, teve que cumprir suspensão nos dois jogos seguintes do Rubro-Negro naquela ocasião, que foram contra Fortaleza e Palmeiras

No inquérito do STJD, o relatório da Sportradar sobre o caso não teria detectado irregularidades no lance em si e também no volume de apostas ou o valor destas para que o jogador flamenguista recebesse o cartão. O caso, então, acabou sendo arquivado

Entenda o caso envolvendo Bruno Henrique

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A ação da PF nesta quarta-feira, ao lado do Ministério Público do Rio de Janeiro, envolveu mandados de apreensão e busca contra o atacante do Flamengo, parentes do jogador e um grupo de jogadores e ex-jogadores amadores de Belo Horizonte, cidade do atleta.

Os mandados atingiram o Rio de Janeiro, BH e mais três cidades mineiras (Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves). Estes se baseiam em relatório que indicou um número ‘anormal’ de apostas para que o atacante recebesse cartão amarelo na partida entre Flamengo e Santos, que identificou valores que vão de R$ 1,500 a R$ 3.050.

No caso, tais cartões poderiam gerar lucros de R$ 4.550 a R$ 9.150, Tais apostadores seriam parentes e amigos do atacante e a advertência seria para beneficiar estes. Não houve mandados de prisão emitidos aos envolvidos.

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