Faltam apenas mais seis rodadas para o fim do Brasileirão Betano de 2024, mas na opinião de Denílson duas equipes já não têm mais chances de permanência na primeira divisão: Atlético-GO e Cuiabá.
Mesmo com vitória surpreendente contra o Atlético-MG, na noite de ontem (6), o Dragão tem mínimas chances de escapar da degola. O Dourado, por sua vez, ainda não está definitivamente rebaixado, mas está muito próximo depois do empate contra o Red Bull Bragantino no fim de semana passado.
“(Atlético-GO) Já foi nessa. (Cuiabá) Também!”, cravou Denílson ao ver que as chances de queda das duas equipes são de 99,8% e 98,2%, respectivamente.
O comentarista ainda definiu o Red Bull Bragantino como “a grande surpresa” na briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e destacou Corinthians e Vitória, que ainda não estão garantidos na Série A do ano que vem, mas deram uma boa distanciada dos rivais ao vencerem três jogos seguidos nas últimas rodadas.
“Nesta reta final, tem que destacar o Vitória e o Corinthians, nessa arrancada. Essa sequência de jogos (três vitórias seguidas) que deu para eles uma ‘respirada’ para a zona do rebaixamento”, analisou Denílson.
Outras equipes ainda têm chances de queda no Brasileirão: Juventude (61,9%), Red Bull Bragantino (43,9%), Athletico-PR (38,5%), Criciúma (21,9%), Fluminense (15,1%), Vitória (9,7%), Corinthians (6,6%), Grêmio (3,5%) e Atlético-MG (0,99%).
Citado por Denílson, Atlético-GO já entregou os pontos
O próprio presidente do Atlético-GO, Adson Batista, admitiu que sua equipe já não tem mais qualquer chance de escapar de terminar o Brasileirão deste ano fora das quatro últimas colocações.
“O Atlético-GO já começou 2025. O Atlético-GO já caiu. Não adianta iludir. Eu vivo intensamente esse clube e sei que nada deu certo ou funcionou nessa Série A. O time foi caindo de produção e em nenhum momento trouxe real esperança de conseguir superar as adversidades. Fizemos boas partidas, mas não ganhamos”, avaliou o presidente.
“É um campeonato muito desgastante para nós. Temos um grupo de jogadores com um perfil muito parecido, falta de lideranças, falta de coragem para enfrentar as adversidades”, completou.