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Brasil é bronze no Sul-Americano de basquete em cadeira de rodas

Seleção masculina não para os Jogos Paralímpicos de Paris em 2024; melhor colocação foi um 5º lugar na Rio 2016

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Brasil derrotou a Venezuela na disputa do terceiro lugar (Reprodução/Instagram CBBC)

O Brasil não participou das Paralimpíadas de Paris no basquete em cadeira de rodas, tanto no masculino, quanto no feminino. Mas pelo menos, os homens já conseguiram um bom resultado internacional.

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É que a seleção brasileira masculina conquistou a medalha de bronze no Sul-Americano da modalidade, após vencer a Venezuela por 77 a 53. A competição terminou no último domingo (3) em Bogotá, capital da Colômbia.

A disputa se deu com 11 seleções e a opção do técnico Itamar da Silva foi levar um elenco mais jovem, a fim de começar o processo de renovação para o ciclo de Los Angeles 2028.

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“Para o último jogo, o técnico pediu para que mantivéssemos nosso trabalho que viemos fazendo ao longo do campeonato, com todo mundo participando do jogo. Me sinto feliz podendo ajudar minha equipe em um momento importante”, comemorou Sérgio Veiga, o “Serginho”, cestinha brasileiro no confronto diante da Venezuela, com 22 pontos. Com a medalha de bronze, os brasileiros garantiram uma vaga para a Copa América de 2025.

Seleção terminou fase de classificação em terceiro lugar

Na primeira fase, a seleção venceu Venezuela, Chile e Peru, mas foi derrotada por Argentina e Colômbia. Essa campanha lhe deu o terceiro lugar na primeira fase da competição.

“O Brasil participou deste Sul-Americano com a equipe mais jovem de sua história, com quatro atletas que nunca haviam participado da seleção brasileira e outros atletas da Seleção sub-23, que vão estar no Mundial.”, explicou Mário Belo, presidente da Confederação Brasileira de Basquete em cadeira de rodas. O dirigente cita o fato que o Brasil foi escolhido para ser sede do Mundial sub-23 de 2025.

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Campanha do Brasil no Sul-Americano

29/10
Venezuela 41 x 68 Brasil

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30/10
Brasil 76 x 30 Chile

31/10
Peru 22 x 78 Brasil

01/11
Argentina 58 x 46 Brasil

02/11
Brasil 47 x 60 Colômbia

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03/11
Brasil 77 x 53 Venezuela (Disputa da medalha de bronze)

Como funciona o basquete em cadeira de rodas

As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). No jogo, o jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta obedecem ao padrão do basquete olímpico. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada.

Em termos de medalhas, o Brasil ainda não possui nenhuma conquista em Paralimpíadas. As melhores colocações nacionais foram um quinto lugar no masculino e sétimo, entre as mulheres, nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.

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