Treinador prospectou cenário complicado para o Glorioso na reta final da temporada e elencou a força dos oponentes
Artur Jorge está ciente de que o Botafogo terá “pedreiras” pela frente nas próximas semanas na corrida pelos títulos do Brasileirão Betano e da Libertadores. Em coletiva nesta segunda (25), ele classificou a sequência restante como “terrível”, mas também não deixou de mostrar confiança no Glorioso.
Na avaliação do comandante português, Palmeiras, Atlético-MG, Internacional e São Paulo trazem uma situação de dificuldade para o alvinegro, que amarga três empates consecutivos, e perdeu a liderança do certame nacional.
“Temos uma reta final terrível em termos de dificuldade: Palmeiras, Atlético-MG, na final da Libertadores, Internacional e São Paulo. Equipes de alto nível. Todas elas muitíssimo boas. Não há nenhum resultado garantido”, iniciou Artur Jorge.
“Mas a certeza que eu tenho é para o outro lado, não há uma certeza de resultado quando enfrentam o Botafogo. Portanto, mantenho a mesma linha de raciocínio, sabendo que é difícil o que temos para fazer, mas será exatamente igual para os nossos rivais, somos um adversário incômodo”, completou o técnico.
Antes de medir forças contra o Atlético-MG na finalíssima da Libertadores, o Glorioso mede forças contra o Palmeiras nesta terça (26), no Allianz Parque, em choque da 36ª rodada, que se mostra como uma verdadeira final na Série A. Os dois times estão rigorosamente empatados (70 tentos cada).
Artur Jorge se revolta com postura de Deyverson, do Atlético-MG
Em outro momento da coletiva, o treinador português citou a confusão ocorrida no confronto do Botafogo contra o Galo e aproveitou para alfinetar o atacante Deyverson, pelo fato do camisa 9 ter manifestado torcida para que o Palmeiras fique com o título do Brasileirão Betano.
Na saída do gramado após forte confusão e empate sem gols, o goleador do Atlético-MG colocou uma “pimenta” na rivalidade entre os dois alvinegros, e disse que só dependerá do Palmeiras para se sagrar campeão mais uma vez do certame nacional. O posicionamento não agradou Artur Jorge.